sábado, 12 de março de 2011

COM LUÍS FABIANO, SÃO PAULO GANHA FORÇA SEM PERDER ESTRUTURA

Luís Fabiano está de volta ao São Paulo para ser a referência do ataque e mais um foco de experiência na renovada equipe de Paulo Cesar Carpegiani.


Independentemente das cifras e das peculiaridades da negociação que tirou o atacante de 30 anos do Sevilla após cinco temporadas e meia, é um reforço que impõe respeito e coloca o tricolor paulista em outro patamar quanto às suas possibilidades na temporada.


Em campo, a tendência é que o São Paulo mantenha sua estrutura tática e o “Fabuloso” tenha em Dagoberto um parceiro de ataque mais veloz e dinâmico, porém não tão incisivo quanto França, Reinaldo e Grafite, seus companheiros de 2001 a 2004, período de seca de títulos (apenas o torneio Rio-São Paulo 2001), mas não de talento, gols – 118 em 160 partidas, média de 0,73 gol por jogo, a segunda melhor da história do clube, atrás apenas de Friedenreich com 0,83 – e confusões do então artilheiro temperamental e polêmico.


A versão 2011 da equipe que chegou à liderança do campeonato paulista e cancelou o jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil com os 3 a 0 sobre o Treze varia do 3-4-1-2 para o 4-2-2-2 ou 4-2-3-1. O desenho muda de acordo com o posicionamento de Dagoberto – na frente ou como meia atrás do atacante único – e Xandão (ou Rhodolfo, se Alex Silva recuperar a titularidade), ora zagueiro completando o trio de defensores, ora lateral mais plantado que libera Juan do lado oposto e permite que Jean saia da ala direita e atue no meio-campo, onde rende o seu melhor.



Com Casemiro e Lucas de volta após a conquista sul-americana com a seleção brasileira sub-20, o meio-campo ganhou a força e velocidade que darão o suporte a Luís Fabiano em qualquer sistema tático. Lucas e Fernandinho, que tomaram espaço de Rivaldo e Fernandão, são a garantia de muitas jogadas pelos flancos e também podem entrar em diagonal procurando o novo camisa nove para as tabelas. Dagoberto parece mais centrado após algumas rusgas com o treinador e tomou gosto pelo gol. É o artilheiro do time no ano com seis.


Mas voltará a ser garçom quando o novo reforço estiver recuperado da lesão no ligamento do joelho direito (cerca de 40 dias) e reassumir seu lugar no time e no coração da torcida são-paulina para buscar as taças que faltaram na passagem anterior do “Fabuloso” pelo Morumbi.


Uma possível (ou a provável) formação são-paulina: um 4-2-3-1 com Rhodolfo como lateral-zagueiro pela direita, Jean no meio-campo com Casemiro e o trio de meias atrás de Luís Fabiano, a nova referência do ataque que ganha experiência e ainda mais força.

fonte: globo.com, spfc.net
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