quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Reforma do Morumbi, enfim, tem verba

A Andrade Gutierrez finalmente encontrou um financiador para a reforma do Morumbi, orçada em R$ 300 milhões. O parceiro é um banco privado brasileiro. O contrato foi assinado na segunda-feira. Não está definida como será a divulgação. As obras começam na primeira semana de janeiro. A reforma inclui a construção de um teto para o estádio e uma arena para 25 mil pessoas que será operada pela empresa XYZ.
 
Fonte: Lance

Na raça, São Paulo vence batalha e chega à final da Sul-Americana

Empate sem gols com a Católica, no Morumbi, deu a classificação ao Tricolor

 
 
Rubens Chiri/saopaulofc.net
Ninguém falou que seria fácil. E quem disse que um jogo de futebol também não é uma batalha? Guerra pode até ser uma palavra forte, mas o São Paulo precisou passar por momentos semelhantes para conquistar a vaga na grande final da Copa Sul-Americana deste ano.
Em campo, 11 guerreiros. Na arquibancadas, mais de 55 mil. Do outro lado, um time que valorizou a classificação são-paulina. Claro que abusou das faltas. Mas cada jogador são-paulino mostrou uma vontade, uma luta, uma entrega que enche qualquer torcedor de orgulho.
Foi sofrido, o grito só saiu após o apito final do árbitro. Mas o empate sem gols com a Universidad Católica, na noite desta quarta-feira, foi o suficiente para o Tricolor se classificar. Se futebol é apenas um esporte, o São Paulo mostrou todos os ingredientes para formar uma equipe campeã: garra, determinação e vontade. Parabéns, São Paulo. Parabéns, guerreiros!
VEJA A FICHA DO JOGO
FALTOU O GOL
Com o apoio da torcida, o Tricolor começou com tudo. Logo no primeiro minuto, Lucas tocou para Luis Fabiano, que chutou forte dentro da área e assustou os chilenos. O lance empolgou ainda mais os torcedores. No entanto, a Católica armou um esquema que dificultou as ações do Tricolor.
Mesmo assim, o São Paulo encontrou espaço e poderia ter ido para o intervalo vencendo por um bom placar. Aos 17 minutos, o atacante Osvaldo soltou a bomba de fora da área. Depois, em duas oportunidades, Jadson recebeu de Lucas e também teve a chance de abrir o placar no Morumbi.
Até mesmo Rogério Ceni teve a sua chance em cobrança de falta, aos 28. Luis Fabiano, aos 41, pegaria rebote do chute de Osvaldo e, por muito bom, marcaria. O primeiro tempo foi assim, com chances para o Tricolor, muitas faltas do time chilena e o árbitro distribuindo poucos amarelos. 45 minutos nervosos no Morumbi.
BATALHA VENCIDA

Na etapa final, o time chileno recuou ainda mais e seguiu batendo, abusando das faltas. Pela esquerda, Osvaldo manteve o ritmo do primeiro tempo e mostrou muita velocidade, sendo parado apenas com faltas. A cada lance, a cada tentativa, o grito de gol ficava preso na garganta dos torcedores.
Melhor jogador do São Paulo, Osvaldo seguiu acionado pelos companheiros. Com uma velocidade incrível, o camisa 17 tricolor foi o que mais levou perigo ao time chileno. Aos 32 minutos, Ney Franco mudou a equipe pela primeira vez e colocou Paulo Henrique Ganso na vaga de Jadson.
Logo depois da entrada camisa 8, Fabuloso teve chance clara, mas o goleiro Tosseli pegou. No rebote, Lucas também tentou e nada. Aos 44 minutos, Fabuloso recebeu lançamento de Cortez, driblou o goleiro, mas o árbitro marcou impedimento, para desespero dos torcedores. O apito final chegou para explodir o Morumbi.
REAPRESENTAÇÃO
O elenco são-paulino voltará a treinar na tarde desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. No próximo domingo, no Pacaembu, o Tricolor fará o último jogo do Campeonato Brasileiro diante do Corinthians. No primeiro turno, no mesmo estádio, vitória tricolor por 2 a 1, com dois gols do atacante Luis Fabiano.

Fonte: Site Oficial

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rui Branquinho: "Quem abandona a classe C comete suicídio"

    
Entrevista com o publicitário Rui Branquinho, 42 anos, vice presidente de criação da agência Y/R, eleito o profissional de propaganda do ano e novo diretor de marketing do São Paulo.
 
Sua indicação foi muito comemorada por são-paulinos nas redes sociais. Por quê?
 
Não sei. Talvez por eu ter colaborado com o clube e feito algumas coisas interessantes como as camisas 4-3-3-, 5-3-3 e 6-3-3, por eu ter feito o CD infantil Coração de Cinco Pontas ou talvez por eu ser um profissional de mercado. Isso é bom, mas outros profissionais também podem fazer muito pelo clube, como já fizeram. De toda forma, isso me obriga a trabalha mais.
 
Como o fato de ser um profissional de mercado pode ajudar?
 
Pelo fato de ter conhecimento sobre o assunto, mas é bom lembrar que marketing de empresa é diferente de marketing de clube. No marketing de empresa você tem uma verba para gastar e divulgar o produto, no marketing de clube, você não tem verba alguma e tem de gerar recursos para o clube.
 
Mais diferenças?
 
No marketing de empresas, há uma separação clara entre o departamento comercial e o de marketing. No clube, não, eles são parceiros e trabalham de forma conjunta.
 
E como será o trabalho?
 
Estou tendo reuniões com o Juvenal, o Adalberto e o João Paulo. Precisamos ter uma definição do que se espera do clube daqui a dez anos. Vamos internacionalizar a marca? Ou vamos optar por uma maior presença no país? Vamos privilegiar um crescimento da torcida? Após definir um objetivo claro, vamos trabalhar nele.
 
Nos últimos anos houve uma grande movimentação social no Brasil. Formou-se uma nova classe social, com um certo poder de compra. Vocês terão um marketing direcionado a esse público?
 
Sem querer ser vaselina…Qualquer marca popular – de qualquer segmento – comete suicídio se não estiver atenta a essa classe. A criação daquele setor popular na arquibancada é prova viva da força e potencial. Lota sempre. Gente que costuma ir menos vezes ao estádio ou nem ir agora frequenta com mais regularidade.  Óbvio que passa por produtos também. Mas isso sempre foi uma preocupação do São Paulo: oferecer produtos e experiência para toda faixa da torcida.
 
 
Fonte: Blog do Menon

terça-feira, 27 de novembro de 2012

São Paulo sai na frente na briga por Montillo

Tricolor concorre com Santos e Grêmio e pretende oferecer R$ 10 milhões, além de jogadores em troca
 
A negociação entre São Paulo e Cruzeiro por Walter Montillo, que era tratada sob sigilo, já não é mais. O gerente de futebol da Raposa, Valdir Barbosa, admite que há interessados, diz que o assunto será definido a partir da próxima semana e que o Cruzeiro não descarta negociar se as condições desejadas forem atingidas. Na diretoria, a saída de Montillo é dada como certa, e o São Paulo sai na frente da concorrência.
“Sabemos do interesse de São Paulo, Grêmio e Santos, mas nada de concreto. Trataremos disso a partir da próxima semana. Você tem que tratar o futebol como uma empresa. Tecnicamente é muito importante que ele continue, mas não podemos descartar uma proposta que satisfaça as três partes. Se satisfizer, não há como impedir que o negócio aconteça”, disse Barbosa, ao Lancenet.
São Paulo e Cruzeiro iniciaram as conversas no último dia 12. A negociação é tratada entre os diretores de futebol Adalberto Baptista e Alexandre Mattos. O São Paulo pretende propor cerca de R$ 10 milhões, além de atletas por empréstimo e em negociação definitiva. Cícero, que pode sair, pode ser um deles. Casemiro, João Filipe, Juan e Carleto são outros que podem ser envolvidos. 
 
Entre a concorrência de Santos e Grêmio, o São Paulo sai na frente. Na visão da diretoria do Cruzeiro, o time precisa se reforçar em diversos setores e o Tricolor pode oferecer jogadores que façam a venda valer a pena. Para Valdir Barbosa, a negociação pode acontecer envolvendo verba e jogadores.
 
“Os preços de jogadores de qualidade são altos. O Cruzeiro não tem interesse em baixar o valor. Entendo que o presidente vá estabelecer um preço, mas como vai ser atingido eu não sei. Pode ser que na oferta haja uma parte em dinheiro, outra em jogadores”, completou.
 
Fonte: Band

São Paulo acerta com Aloísio, e contratação pode ser por empréstimo

 

           
O atacante Aloísio, do Figueirense, já se acertou com o São Paulo, e tem tudo para disputar a Libertadores no Morumbi em 2013. Ele chegará para ser o reserva imediato de Luis Fabiano, após ótima temporada no Figueirense. Resta definir se a negociação será por empréstimo ou definitiva.

– Existe um acerto muito grande entre Aloísio e o São Paulo. Não temos nada assinado ainda, mas há uma probabilidade enorme de se concretizar. Só que ainda não temos definido o modo como será feito o negócio – disse Eduardo Uram, agente de Aloísio, ao LANCE!Net.

Aloísio está registrado na Tombense, clube utilizado por Eduardo Uram. O empréstimo com o Figueirense se encerra no fim deste ano. Nesta semana, o São Paulo deverá definir se ele será novamente repassado por empréstimo – desta vez para o Morumbi –, ou se terá os direitos econômicos adquiridos. Cícero, que também é agenciado por Eduardo Uram, está emprestado pela Tombense ao São Paulo, com contrato até julho de 2013.

No São Paulo, Aloísio virá para ser o reserva de Luis Fabiano. O posto, atualmente, está ocupado, mas tem prazo de validade: Willian José, emprestado ao Tricolor até o fim do ano, não ficará e está negociado com o Santos para a próxima temporada.

Apesar da péssima campanha do Figueirense na Série A de 2012 – rebaixado e último colocado da tabela –, Aloísio conseguiu se destacar. Até agora, ele marcou 14 gols no Brasileirão. No último domingo, contra o Grêmio, ele deixou os dois do Figueira apesar da derrota por 4 a 2 no Orlando Scarpelli.

Para chegar ao acerto com o São Paulo, pesou a classificação do clube para a Libertadores, conquistada no último dia 18, no Morumbi, após vitória sobre o Náutico. Além do Tricolor, outros clubes brasileiros tiveram interesse em contratar Aloísio.

O mais provável é que nas próximas semanas o São Paulo compre os direitos econômicos do atleta. A possibilidade de empréstimo é mais remota, pois o Tricolor vê Aloísio, de 24 anos, como boa aposta e com valor para ser revendido no futuro.

Atrás de Luis Fabiano e Aloísio ficará Ademilson, que também joga na posição. Como a primeira fase da Libertadores se inicia no fim de janeiro, o jovem de 18 anos deverá ter mais chances no Paulistão em 2013.
 
Fonte: Lance

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As obras do Morumbi não param!...E nem começaram ainda...

 


Clique nas imagens para uma melhor visualização
A grande reforma que cobrirá o Morumbi nem começou e a modernização do estádio caminha e avança de vento em popa. Até o final de Novembro não existirá mais as arquibancadas Amarela, Azul, Laranja e a onda da Visa, pelo menos não em termos de cores e desenhos, porque o anel superior em quase sua totalidade já é vermelho, uma vez que os últimos assentos do setor Azul e a grande maioria do setor Visa já foram retirados e os novos estão em estágio final de instalação. Com todo o setor de arquibancada já ostentando sua nova cor, a casa Sacrossanta Tricolor começa a mostrar a sua nova cara, o que é muito bacana, pois o torcedor não passará pelo "choque" de ver seu estádio defasado e só poder adentrar e visualizá-lo depois de reformado, todo o processo será acompanhado pela torcida e fraquentadores da casa tricolor durante sua mudança, fazendo com que o são-paulino possa curtir cada novo detalhe instalado ou alterado.


NOVOS ASSENTOS JÁ ESTÃO PREENCHENDO O ESPAÇO DA ANTIGA ARQUIBANCADA AZUL
FOTO PANORÂMICA DE COMO O MORUMBI ESTÁ FICANDO (CLIQUE PARA AMPLIAR)
FOTO PANORÂMICA DE COMO O MORUMBI ESTÁ FICANDO (CLIQUE PARA AMPLIAR)
FOTO PANORÂMICA DE COMO O MORUMBI ESTÁ FICANDO (CLIQUE PARA AMPLIAR)
ANEL INTERMEDIÁRIO JÁ COMEÇA A TER SUAS CADEIRAS TROCADAS TAMBÉM
NOVOS ASSENTOS VERMELHOS JÁ MUDAM A CARA DO MORUMBI
Mais uma vez os assentos foram retirados e vendidos para reciclagem e nesse ponto acredito que o SPFC pecou, pois o torcedor poderia ter sido agraciado com uma ação de marketing que disponibilizasse a venda os assentos retirados como uma verdadeira relíquia do templo são-paulino. Em outras oportunidades já foram feitas ações do tipo através de venda de pedaços do gramado e um quadro com um pedaço da rede dos gols do Morumbi, e apesar das quantidades limitadíssimas, essas ações foram sucessos absolutos na época. A troca das cativas acena com a possibilidade de alguma coisa do tipo ser feita mas ainda não existe nenhuma informação mais concreta a respeito. Os bancos do setor são grandes e bem deteriorados, por isso não será uma tarefa fácil vender uma relíquia nesses moldes. Uma das justificativas do clube para não vender os assentos das arquibancadas, é de que o atual estado de conservação deles não era dos mais elogiáveis, mas acredito que com uma rápida triagem e um tratamento de recuperação da porcentagem "aprovada" para venda, seria bem aceito pelo torcedor, mesmo com as "marcas de guerra" incrustadas e eternizadas durantes tanto tempo e conquistas nas arquibancadas do Sacrossanto.


ASSENTOS RETIRADOS E VENDIDOS PARA RECICLAGEM
ARQUIBANCADA AZUL NÃO EXISTE MAIS
ASSENTOS RETIRADOS DEIXAM SUA MARCA DA HISTÓRIA IMPRESSA NO MORUMBI

O cronograma de obra da cobertura continua sem ser divulgado mas as peças da estrutura metálica já estão sendo produzidas e os trabalhos devem começar realmente no começo do ano. Até o início dessa nova etapa, toda preparação interna, remanejamento de camarotes e comércio e alterações estéticas do Concept Hall seguirão seu curso normal. O novo piso e iluminação da circulação do anel inferior do Morumbi deve ficar pronto ainda esse ano, com sua execução bem avançada, faltam apenas os setores hoje ocupados pela Megaloja, Santo Paulo Bar e Livraria Nobel, áreas essas que devem ser remanejadas para implantação da Arena25 mas em seu espaço interno e não na circulação externa. Pensando nisso que o SPFC já executou as novas entradas que servirão de acessos para os dias de eventos e shows na nova arena.


COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA REFORMA INTERNA DO MORUMBI (ANTES E DEPOIS)
ESPAÇO VAGO PARA REMANEJAMENTO DE CAMAROTES E LOJAS
COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA REFORMA INTERNA DO MORUMBI (ANTES E DEPOIS)ESPAÇO VAGO PARA REMANEJAMENTO DE CAMAROTES E LOJAS
COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA REFORMA INTERNA DO MORUMBI (ANTES E DEPOIS)
NOVA ILUMINAÇÃO E ACABAMENTO DO CONCEPT HALL EM COMPARAÇÃO COM A ANTIGA
COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA REFORMA INTERNA DO MORUMBI (ANTES E DEPOIS)
ÚLTIMA PARTE DA CIRCULAÇÃO DO CONCEPT HALL RECEBENDO MODERNIZAÇÃO
COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA REFORMA INTERNA DO MORUMBI (ANTES E DEPOIS)
COMPARATIVO DE NÍVEL DE ACABAMENTO DO NOVO PISO DO COCEPT HALL

Muitas pessoas me questionam sobre a questão do não rebaixamento do campo e consequentemente o prolongamento do anel intermediário até o nível do gramado, para que a torcida fique mais próxima do campo de jogo. Essa proposta foi feita no então projeto de reforma para utilização do Morumbi na Copa de 2014, inclusive na abertura, mas o custo elevado para realização da mesma e o fato de ter um córrego passando abaixo do estádio inviabilizam a empreitada, já que para isso seria necessária uma obra conjunta com o poder público para rebaixamento do leito do córrego também na parte externa das dependências do clube. Além desse fator, o conceito de Concept Hall hoje empregado no estádio, onde o anel inferior é transformado num shopping de comércios e serviços, abrigando ainda diversos camarotes, teria que ser desfeito e abandonado definitivamente, pois não haveria mais abertura para o gramado a partir desse nível. Uma das fontes de renda mais importantes hoje na vida financeira (independente) e manutenção do Morumbi, são justamente provenientes desses espaços.


FOTO ANTIGA DO CÓRREGO PASSANDO POR BAIXO DE ONDE HOJE É O MORUMBI
DETALHES DO PROJETO PROPOSTO PARA SEDIAR A COPA DE 2014

Outro detalhe importante que inviabiliza tal mudança estrutural é o serviço social que o SPFC presta em sua pista de atletismo com a comunidade local de Paraisópolis através do Projeto Kiatleta - Arte e Vida. Para esse projeto, foi utilizado um programa de incentivo de esportes Olímpicos que recebeu do Governo Federal a quantia de R$1.563.414,59 para a reforma da pista, sendo através disso, instalada um novo piso com o mesmo material dos grandes estádios Olímpicos do mundo, exatamente a mesma pista construída no Ninho do Pássaro para as Olimpíadas de Pequim. Crianças carentes da região se beneficiam desse programa de esportes olímpicos, dando seus primeiros passos no esporte dentro do estádio são-paulino.
PLACA EXPOSTA AO LADO DA PISTA DE ATLETISMO DO MORUMBI


PISTA DE ATLETISMO DO MORUMBI. MATERIAL IGUAL AO DO NINHO DO PÁSSARO (PEQUIM)
Uma dúvida que já percebi ser comum em muitos torcedores, diz respeito ao tipo de assento e cadeiras que estão sendo instalados no Morumbi. O modelo adotado nas arquibancadas é um assento fixo diretamente no  piso do degrau que originalmente foi projetado para ser o local onde o espectador sentava. Quando o Morumbi foi construído, o projeto previu inclinações diferentes e alturas de degraus variados entre os três anéis, onde os setores dos anéis inferior e intermediários, receberam bancos de madeira corrida e têm degraus mais baixos para a instalação desse tipo de equipamento. Já no anel superior destinado à arquibancada, não haviam assentos, os torcedores sentavam diretamente no concreto que tinha a divisão dos lugares pintadas diretamente no cimento. Esse era o conceito de projeto há 50 anos atrás, por isso a capacidade de 138 mil lugares que dava ao estádio o status de maior estádio particular do mundo, mas com o passar dos anos, as exigência com conforto e segurança evoluíram muito e a capacidade caiu para 72 mil lugares.

Os estádios que estão sendo construídos hoje e recebem cadeiras retráteis, são projetados com degraus mais baixos e já dimensionados, inclusive na inclinação da arquibancada, para receber esse tipo de acomodação. O conforto dos dois modelos é muito semelhante, e além disso, o brasileiro tem culturalmente o costume de assistir aos na arquibancada de pé, mas a diferença em relação aos modelos deixa de ser significativa a partir do princípio que as circulações entre os assentos nos dois casos é igual, talvez dando até mais conforto de passagem no caso do assento fixo ao chão como no Morumbi. A impossibilidade de criar novos acessos aos assentos devido aos túneis já existentes, dão a tônica da diferença no escoamento antes e após os jogos, por isso, a solução adotada pelo SPFC foi a melhor possível para o nosso estádio.


DEGRAU MAIS ALTO NA ARQUIBANCADA DO MORUMBI IMPEDE CADEIRA RETRÁTIL
CADEIRA RETRÁTIL É INSTALADA EM DEGRAU MAIS BAIXO E INCLINAÇÃO DIFERENTE

Aos poucos o Morumbi vai ficando com sua nova cara e uma amostra de como ficará já poderá ser vista em pouco tempo, é claro que com a cobertura a imagem e conforto do estádio será outra completamente diferente e melhor, mas a torcida já vai conseguindo sentir o gostinho do gigante Cícero Pompeu de Toledo com um jeitão mais moderno. Pra quem ainda está achando pouco e que estamos defasados em relação aos outros estádios, aguarde o início da obra de cobertura, instalação do telão, implantação da Arena25 e todas as demais modernizações, que o Morumbi ficará um estádio a altura da grandeza do SPFC, moderno, rentável, bonito e imponente...Vamos aguardar que vai valer a pena!
 
Fonte: Boteco do Morumbi

domingo, 25 de novembro de 2012

Em dia de "estreias", Tricolor empata sem gols com a Ponte Preta

Ganso e Cañete , dupla que a diretoria aposta muito, estiveram em campo na tarde deste domingo
 
Rubens Chiri/saopaulofc.net
O São Paulo já garantiu uma vaga na Libertadores de 2013 e Ney Franco, de olho nas semifinais da Sul-Americana, poupou todos os titulares diante da Ponte Preta, na tarde deste domingo, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro. Mas, apesar do empate em 0 a 0, a partida serviu para o comandante testar alguns jogadores.
O primeiro deles foi Paulo Henrique Ganso. Após dois jogos, o camisa 8 fez a primeira partida como titular do São Paulo. O Maestro buscou o jogo, deu passe e foi substituído no segundo tempo por outro jogador que a diretoria são-paulina aposta muito: o argentino Cañete, que estreou em 2012 após se recuperar de uma cirurgia no joelho e pode ser uma boa opção a Ney Franco em 2013.
Com o resultado, o Tricolor subiu para 63 pontos e permanece na quarta colocação do Brasileiro. Na última rodada da competição nacional, o São Paulo enfrentará o Corinthians, no Pacaembu. No primeiro turno, no mesmo estádio, vitória são-paulina por 2 a 1, com dois gols de Luis Fabiano.
FICHA TÉCNICA DO JOGO
GANSO É TITULAR
Com uma equipe totalmente reserva, o São Paulo entrou em campo para enfrentar a Ponte Preta. No meio de campo, Paulo Henrique Ganso fez a primeira partida como titular. Já no ataque, Willian José foi o único atacante de origem e contou com a parceria de Cícero, que jogou mais avançado.
Mesmo fora de casa, o Tricolor chegou com perigo ao gol campineiro. Aos nove minutos, Maicon arriscou de fora da área e quase marcou. Aos 14, a melhor chance da primeira etapa. Casemiro tabelou com Willian José e saiu cara a cara com o goleiro, mas tentou duas vezes e não balançou a rede adversária.
Lá atrás, Denis foi seguro. Aos 37 minutos, Roger tentou boa finalização, mas o são-paulino estava atento para aliviar o perigo. O empate sem gols foi a tônica do primeiro tempo, que teve um São Paulo melhor, mas jogando contra um time que contou com o apoio da torcida presente.
CAÑETE "ESTREIA"
Na volta do intervalo, Ademilson entrou no lugar de Henrique Miranda. Com isso, o polivalente Cícero foi deslocado para a lateral esquerda. No início do segundo tempo, Ney Franco fez nova alteração. Colocou Cañete na vaga de Ganso. Foi a primeira partida do argentino nesta temporada. Foi o terceiro jogo dele no clube.
Minutos depois, Ademilson recebeu bela bola pela direita e, por muito pouco, não marcou. A Ponte Preta cresceu na partida e assustou o goleiro Denis em duas oportunidades. Aos 27 minutos, a última mudança no São Paulo. Lucas Farias, que estreou no time profissional, entrou no lugar de Willian José. As equipes buscaram o gol até o último minuto, mas o empate sem gols prevaleceu.
REAPRESENTAÇÃO
Todo elenco são-paulino voltará a treinar na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda. Na próxima quarta-feira, o São Paulo receberá a Universidad Católica, no Morumbi, pelo segundo jogo das semifinais da Sul-Americana. Na partida de ida, empate em 1 a 1 entre as equipes.

Fonte: Site Oficial

Em sigilo, Cruzeiro e São Paulo tratam negociação por Montillo

Tricolor procura substituto para Lucas e mira, de novo, 10 da Raposa. Conversas já iniciaram e, além de dinheiro, paulistas ofereceram pacote de jogadores

 

Saída de Montillo do Cruzeiro pode acontecer após o Campeonato Brasileiro (Foto: Paulo Sérgio)

Um ano depois de recusar investidas milionárias por Montillo, o Cruzeiro cedeu e, há algumas semanas, negocia sob sigilo a venda do meia para o São Paulo. Apesar da recente chegada de Paulo Henrique Ganso, a diretoria do presidente Juvenal Juvêncio corre para contratar um substituto para Lucas, que vai para o Paris Saint-Germain, da França, em janeiro.

A oferta tricolor inclui uma transação que é composta por dinheiro e um pacote de jogadores. Além de desembolsar cerca de R$ 10 milhões, o São Paulo irá oferecer duas listas distintas com nomes do atual elenco para que a Raposa possa escolher. Uma delas trará nomes de atletas que poderiam ser negociados em definitivo. Na outra, jogadores que estão disponíveis para empréstimo por uma temporada.

As conversas são conduzidas por Alexandre Mattos, diretor de futebol celeste, e Adalberto Baptista, que executa a mesma função no São Paulo. A pedidos do Cruzeiro, a negociação é mantida em segredo.
Isso porque o atual presidente, Gilvan de Pinho Tavares, tem enfrentado rejeição por parte da torcida e o vazamento da transação antes do término do Brasileiro poderia aumentar a pressão. A ideia da cúpula celeste é deixar para confirmar a possível saída de Montillo somente após o fim da competição.
Somente depois, então, que o argentino negociaria os salários com o Tricolor por meio do agente dele, Sergio Irrigotia. Montillo ganha, hoje, cerca de R$ 300 mil e a partir de janeiro o salário passará a ser de R$ 400 mil de acordo com o reajuste previsto na renovação do contrato dele no primeiro semestre.
No fim de outubro, a diretoria do Cruzeiro recebeu uma consulta do Flamengo pelo meia argentino e pediu dez milhões de euros (R$ 26 milhões) para negociar 100% dos direitos econômicos dos quais 60% são da Raposa, 20% de um fundo ligado ao ex-presidente Zezé Perrella e os outros 20% do Banco BMG.
Antes dessa sondagem, o clube mineiro recusou uma oferta de nove milhões de euros (R$ 23,4 milhões) do Al Gharafa, do Qatar, levada por um empresário de Marrocos por meio do advogado Breno Tanure, que também defende causas internacionais para a Raposa.

Segunda tentativa e com concorrência
Primeira investida
No ano passado, o São Paulo chegou a apresentar uma proposta de 6 milhões de euros (R$ 15,9 milhões), mais os direitos econômicos de Jean, Carlinhos Paraíba e Henrique. O Cruzeiro, por sua vez, só aceitava negociar o argentino por pelo menos 15 milhões de euros (R$ 56 milhões). O presidente Gilvan de Pinho Tavares foi o único a bancar a decisão.

Corinthians
Além do São Paulo, o Corinthians também tentou a contratação do meia argentino no início do ano. A oferta corintiana começou em 8 milhões de euros (R$ 30 milhões) e chegou a 10 milhões de euros (R$ 37 milhões), quando o Timão esgotou as conversas
e desistiu da contratação.

Investida atual
Agora, a nova proposta do São Paulo é bastante inferior, mas o Cruzeiro, por outro lado, já não exige tanto pelo argentino. A oferta tricolor será em torno de R$ 10 milhões, e, como na primeira, incluirá os direitos econômicos de alguns jogadores. Também há a intenção de ceder jogadores por empréstimo de uma temporada para fechar a conta da negociação.

Santos
Atualmente, a concorrência são-paulina é com o Santos. O Peixe coloca a contratação de Montillo como prioridade, principalmente após não conseguir trazer Diego Souza, que fechou com o próprio Cruzeiro. O BMG pode entrar como aliado no negócio.
Diretoria quer reforços para suprir lacunas
Se alguns não ficarão no São Paulo em 2013, outros chegarão. O presidente Juvenal Juvêncio e o diretor de futebol Adalberto Baptista seguem em busca de reforços. Na última quinta-feira, no intervalo da partida contra a Universidad Católica, em Santiago, o presidente afirmou que serão contratados reforços pontuais para o elenco.

O atacante Aloísio, que defendeu o Figueirense neste Brasileirão e tem vínculo com a Tombense, do empresário Eduardo Uram, tem negociação avançada com o São Paulo. Além dele, o meia Lucca, do Criciúma, já recebeu uma proposta do Tricolor – com o apoio do Grupo DIS –, rejeitada pela diretoria catarinense. Ao fim da temporada, uma nova investida será feita. O jogador, de 22 anos, está se recuperando de cirurgia no joelho esquerdo e só voltará a jogar em abril de 2013. Mesmo assim, é visto como boa aposta para o futuro.

Outro que segue na mira é o lateral-esquerdo Fabrício, do Internacional. A negociação, no entanto, fica mais complicada com a provável saída de Kleber, que era o titular da posição no Colorado.

Além de um centroavante, um meia de velocidade e um lateral-esquerdo, a diretoria são-paulina também procura um zagueiro.
Fonte: Lance

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O humilde jogador que saiu do Brasil para ser o ‘melhor jogador do mundo’, e nunca foi, está para voltar. O Grêmio está na frente. Mas São Paulo, Atlético Mineiro e, claro, o Santos querem Robinho em 2013…

O futebol brasileiro se lembrou de Robinho.
Empresários espalharam que a direção do Milan está disposta a liberá-lo.
E atiçou o interesse de Grêmio, São Paulo e Atlético Mineiro.
O Santos insiste na volta do jogador desde que 2010, quando acabou seu empréstimo.
O atacante sabe que o Brasil se tornou um oásis na crise mundial.
Há condições de receber cerca de R$ 1,5 milhão que deseja ganhar, de acordo com empresários.
O Santos está na frente.
Luís Álvaro já o queria aqui este ano, o do centenário santista.
Mas foi impossível.
A direção do Milan estava irredutível e ele também quis ficar até o final de 2012.
Tinha esperança que o clube fizesse grandes contratações.
E de que voltaria à Seleção atuando bem na Itália.
Nada deu certo.
Sua temporada foi péssima.
Chegou a ficar muitos jogos na reserva.
E até a nem ser relacionado.
Só voltou a ser titular neste final de ano.
Mano se esqueceu completamente dele.
Em janeiro de 2013, Robinho completará 29 anos.
E já descobriu que o futebol europeu não foi nada do que esperava.
Em 2005, ele e Wagner Ribeiro forçaram sua saída do Santos.
Foi para o Real Madrid.
Seu discurso era direto, objetivo e nada humilde.
"Estou indo para o Real para ser o melhor jogador do mundo."
Iria se arrepender por cada palavra.
A frase resumiu para os atletas do clube de Madrid o 'narcisismo do brasileiro'.
Ele nunca gozou de bom relacionamento com os jogadores importantes do Real.
Principalmente Raul, o líder do boicote.
Do sonho de melhor do mundo, Robinho se tornou um atleta negociável.
O atacante havia combinado com Luiz Felipe Scolari.
Iria reforçar o Chelsea.
Mas o acordo vazou.
E a diretoria do Real para punir o brasileiro aceitava vendê-lo para qualquer clube.
Menos o Chelsea.
Wagner Ribeiro acabou aceitando.
E levou Robinho para o Manchester City.
O jogador ficou profundamente decepcionado.
A tal ponto que dispensou Wagner Ribeiro do controle de sua carreira.
Sem motivação para atuar na equipe de Manchester, acabou se indispondo com todos no clube.
Principalmente com o treinador Roberto Mancini.
Passou a não ficar nem no banco.
Convenceu os árabes donos do clube que seria valorizado voltando ao Brasil.
Tanto pediu para sair que acabou conseguindo ser emprestado para o Santos.
Chegou em janeiro de 2010.
Tinha como meta disputar a Copa do Mundo da África.
Dunga afirmou que só o levaria se estivesse atuando.
Conseguiu mais do que isso divertiu com Neymar e Ganso pelas noitadas.
E de lambuja, venceu o Paulista e a Copa do Brasil.
Disputou o Mundial e amargou a dura eliminação para a Holanda.
Mas despertou o interesse do Milan, que o contratou.
Interessante a oscilação do preço do brasileiro.
O Real Madrid pagou 30 milhões de dólares, cerca de R$ 60 milhões ao Santos.
A direção do Manchester City pagou R$ 96 milhões por ele.
Já o Milan desembolsou menos da metade, R$ 40 milhões.
Houve um encantamento de Mano Menezes por Robinho.
Mesmo jogando mal no Milan, era titular absoluto do time.
E chegou até a ser capitão da Seleção.
Mas depois do fracasso na Copa América do Paraguai, passou a ser esquecido.
O jogador também travou uma batalha contra a Nike, que o patrocinou por nove anos.
A Nike é grande parceira comercial da Seleção Brasileira.
Mano não permite que ninguém relacione uma coisa à outra.
Na prática, o treinador o esqueceu.
Mas o atacante não se conforma.
Tem a certeza de que se voltar a um grande time brasileiro, vai disputar a Copa de 2014.
O Santos oferece o jovem Felipe Anderson e mais uma quantia pelo jogador.
A direção do Grêmio fez mais mandou um emissário para tentar fechar com o atacante.
As negociações com o clube gaúcho prosseguem.
Vanderlei Luxemburgo telefonou ao atacante.
Prometeu um time para ganhar a Libertadores em 2013.
Assegurou que será o caminho mais rápido para a Seleção.
Estratégia bem parecida com a do São Paulo.
Atuar de novo com Paulo Henrique Ganso é algo bem atraente para Robinho.
E dinheiro não falta.
Há os pouco mais de R$ 80 milhões que sobraram ao clube pela venda de Lucas ao PSG por R$ 107 milhões.
O Atlético Mineiro, de Kalil, corre por fora.
Oferece a chance de dividir a responsabilidade com Ronaldinho.
Um salário milionário, um time muito forte.
A Libertadores e Carlinhos Neves, preparador físico e braço direito de Mano.
Robinho, por enquanto, deixa a direção do Milan fazer seu leilão.
Não quer se envolver para não se desgastar com quem não ficar com ele.
Principalmente se for o Santos.
Das quatro equipes envolvidas, a mais confiante não é a de Luís Álvaro.
Nem o São Paulo.
A cúpula gremista tem certeza que o trará no final do ano.
Fabio Koff está mais do que animado, está empolgado.
Quer marcar Robinho como sua primeira contratação de peso.
Mas se cala.
Luxemburgo não se contém e deixa claro com sorrisos que a negociação está adiantada.
Santos, São Paulo e Atlético Mineiro não desistiram.
Prometem lutar até o fim por ele.
Na verdade é enorme a chance de Robinho desembarcar no território nacional.
O homem que prometia ser o melhor do mundo e nunca foi.
Mas pelo menos enriqueceu na Europa.
E agora terá a chance real de se mostrar para Mano de novo.
Refrescar sua memória.
E voltar à Seleção.
Na reserva do Milan é que jamais seria lembrado.
E o leilão prossegue...
 
Fonte: Cosme Rimoli

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tricolor empata no Chile e leva vantagem para o segundo jogo

Rafael Toloi marcou o gol no empate em 1 a 1 com a Católica, pelas semifinais da Sul-Americana

 
O São Paulo fez um bom primeiro tempo, abriu o placar com Rafael Toloi e teve outras boas oportunidades para ampliar. No entanto, o Tricolor não converteu as chances em gol. Com isso, a Universidad Católica cresceu e o jogo ficou empatado em 1 a 1, na noite desta quinta-feira, no Chile, pelas semifinais da Copa Sul-Americana.

Apesar da sensação de que poderia ter vencido fora de casa, o São Paulo volta para o Brasil com uma importante vantagem para o jogo da volta. Para se classificar à grande final da competição continental, a equipe paulista jogará por um empate sem gols. Quem vencer ficará com a vaga.

GOL TRICOLOR

Com força máxima em campo, o São Paulo não demorou muito para impor seu ritmo de jogo mesmo atuando fora de casa. Logo no início do jogo, o meia Jadson acertou o travessão. Com mais posse de bola, o gol Tricolor saiu aos 21 minutos, em uma jogada entre os zagueiros são-paulinos.

Rhodolfo recebeu boa bola de Denilson na esquerda. O camisa 4 olhou para dentro da área e viu seu companheiro Toloi muito bem posicionado. O zagueiro subiu mais que a zaga chilena e abriu o placar para o Tricolor. Antes do intervalo, o clube brasileiro ainda teve chances de ampliar o marcador.

Osvaldo, pela esquerda, foi um dos destaques da equipe. No entanto, o camisa 17 teve, no mínimo, duas boas oportunidades e não marcou. Em outro lance, o atacante esticou demais a bola e o volante Denilson não conseguiu chegar em tempo de colocar a bola para o fundo da rede adversária.

VANTAGEM EM CASA

No início do segundo tempo, Lucas arrancou pelo meio de campo e lançou Osvaldo. O atacante tentou o toque para Luis Fabiano, mas a zaga afastou o perigo. Por muito pouco o São Paulo não fez o segundo gol. Pouco tempo depois, Osvaldo teve outra ótima oportunidade, porém o goleiro salvou a Católica.

Aos 20 minutos, Lucas recebeu na entrada da área e tocou categoria, mas a bola passou muito próxima da trave. Porém, aos 24 minutos, Castillo deixou tudo igual. Logo depois do gol, o técnico Ney Franco fez a primeira alteração na partida. Colocou PH Ganso no lugar do meia-atacante Lucas.

No fim da partida, Douglas entrou na vaga de Jadson. O resultado no Chile poderia ter sido outro, principalmente com uma vitória do São Paulo. Mas, para o jogo da volta, o Tricolor certamente contará com o apoio incondicional para conquistar uma vaga na final da Sul-Americana, que seria inédito para o clube.

REAPRESENTAÇÃO

O elenco são-paulino voltará para a capital paulista nesta sexta-feira. Os jogadores treinarão na manhã do próximo sábado, no CT da Barra Funda. No domingo, o confronto será pelo Campeonato Brasileiro. Em Campinas, o São Paulo enfrentará a Ponte Preta.
 
Fonte: Site Oficial

São Paulo e Botafogo estão interessados em Beckham, diz jornal

Tricolor e Fogão aparecem como possíveis destinos do craque inglês, disputado por vários clubes

Uma verdadeira batalha mundial está sendo travada entre clubes de todos os cantos do planeta para contratar o astro inglês David Beckham. No Brasil, São Paulo e Botafogo aparecem como candidatos a contar com o atacante na próxima temporada. A informação foi publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal The Sun.

De acordo com a publicação, os clubes brasileiros estariam dispostos a arcar com um salário que bateria na casa dos R$ 3 milhões mensais. Esse valor é o que Neymar ganha com todos os contratos de publicidade somados, além do salário, no Santos.

A concorrência, no entanto, é acirrada. O Shanghai Shenhua, da China, ofereceria um salário de R$ 4,6 milhões por mês. No mesmo nível da proposta de São Paulo e Botafogo, aparece o PSG, da França.

O diferencial do Brasil, segundo o The Sun, seriam as "maiores festas de rua do mundo", como o Carnaval.
 
Fonte: R7

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Patrocínio da Caixa ao Corinthians gera protestos no São Paulo, que flertou com banco

 

Com Renan Prates, do UOL Esporte


Corinthians vai receber R$ 30 milhões por ano

O patrocínio da Caixa ao Corinthians foi mal digerido por dirigentes do São Paulo. Eles somam o novo contrato ao envolvimento de BNDES, Banco do Brasil e prefeitura com o estádio corintiano. A avaliação é de que essa combinação faz do alvinegro o time do Governo. E que os concorrentes ficam de mãos abanando.

Há também desconforto provocado por um flerte estéril entre a Caixa e o clube do Morumbi. Segundo dirigentes tricolores, no começo do ano, um emissário do banco sondou o São Paulo. Mas o interesse morreu no mesmo dia do primeiro contato.

Pela versão são-paulina, o negócio não avançou porque contratos só poderiam ser assinados com clubes de cidades em que funcionários da prefeitura recebem os salários em contas da Caixa. Não é o caso de São Paulo.


São Paulo recebe cerca de R$ 23 milhões por ano

O site do banco diz que Avaí e Atlético-PR foram os primeiros times a firmarem parceria com ela como parte da estratégia de relacionamentos com cidades e Estados com os quais a empresa possui “convênio de folha de pagamento”.

Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa do banco, em Brasília, declarou que o acordo do Corinthians integra uma nova etapa. Nela, não é necessário que a cidade da equipe escolhida mantenha o convênio salarial com a empresa pública.

Declarações de Roge David, ex-drietor do São Paulo

A assessoria, porém, disse que não poderia confirmar a sondagem ao São Paulo já que o escritório na capital paulista estava fechado no feriado.

O twitter foi o espaço escolhido por cartolas e conselheiros são-paulinos para demonstrar sua insatisfação. “O patrocínio da CEF (Caixa Econômica Federal) é descaradamente pool político”, escreveu Roge David, ex-diretor de marketing do São Paulo. Ele estava no cargo na época em que houve a aproximação do banco.

“Revoltante, já fizeram o estádio”, foi uma das manifestações de Julio Cesar Casares, vice de marketing do São Paulo em sua conta.
 
Fonte: Uol

Filho de Pedro Rocha agradece ao São Paulo mas pede homenagem em vida


Pedro Virgilio Rocha Franchetti comemora 70 anos no dia 3 de dezembro. Não haverá festas. Não há motivo. A mulher, os três filhos e os netos estarão ao seu lado, na cama, de onde não sai mais. O Verdugo, um dos jogadores que mais bem resumiu a mistura de força e técnica, já não anda, já não fala e enxerga mal.
A família, de forma polida mas firme, desencoraja visitas. Não queremos chocar ninguém que conheceu o meu pai como um grande campeão. O choque é grande, a gente reconhece”´, diz Gonçalo, 38 anos, um dos filhos.
Um dos maiores jogadores da história do São Paulo (113 gols em 375 jogos) e do Peñarol (81 gols em 159 jogos) Pedro teve artofia do mesaencéfalo, doença irreversível e que não admite sonhos. “Nem com um transplante a gente pode contar porque não há muitos estudos de células troncos nesses casos”, lamenta Gonçalo.
A comunicação é feita com sinais. O dedo polegar direito foi levantado em sinal de aprovação quando soube que Ganso havia sido contratado. “Agora, a gente nem fala muita coisa mais. O São Paulo é o time dele e ele se emociona muito. Meu pai está consciente de tudo, e isso é pior É um sofrimento muito grande”.
Há três anos, quando visitei Pedro Rocha para lhe levar o livro “Tricolor Celeste”, ele ficava em uma cadeira e tinha uma certa dificuldade para andar. Via futebol o dia inteiro e se disse fã de Ganso e de Gerrard. Disse que jogava parecido com o inglês.
Conversei com pessoas que o viram jogar e todos disseram que foi uma acesso de modéstia. Pedro foi melhor, bem melhor que Gerrard. No meu livro “Tricolor Celeste”, Pablo Forlán, pai de Diego Forlán, assim definiu Rocha.
“É o maior jogador uruguaio dos últimos 50 anos. Vou dizer como ele jogava”
1 – Caminhava com a bola, pelo meio, e lançava o centroavante, continuando a correr. Quando recebia a bola, tinha facilidade em marcar
2 – Tocava para um dos pontas e corria para a área. A defesa se preocupava com o centroavante e era ele quem cabeceava
3 – Quando não havia a possibilidade do passe, ele segurava a bola, chegava perto e chutava muito forte, de 30 metros de distancia. De esquerda ou de direita, como no final da Copa América de 67, quando fomos campeões.
4 – Se o ponta esquerda sofria uma falta, Rocha cobrava com o pé direito no canto esquerdo do goleiro.
Com esse repertório, jogou quatro copas do mundo pelo uruguai, de 1962 a 1974. Em seu grande momento, 1970, contundiu-se no primeiro jogo e ficou de fora. O Uruguai foi quarto.
Gonçalo elogia a ajuda do São Paulo, mas pede um pouco mais. Mais amor. “O São Paulo poderia fazer um jogo de despedida para meu pai. Reunir velhos amigos, fazer uma festa para ele ser lembrado uma vez mais. É bom ser lembrado em vida e não depois”
Um jogo beneficente? “Pode ser, o dinheiro seria muito bem aplicado, mas o bom seria mesmo pela emoção de se dizer obrigado a um craque como meu pai foi”.
Pedro Rocha vive com uma aposentadoria de R$ 1800 mensais. A família gasta o dobro disso com remédios. “Os remédios são caros, as fraldas geriátricas também. Uma vez por semna uma enfermeira vem trocar a sonda e isso custa R$ 200″, lamenta Gonçalo.
A ajuda do São Paulo é grande, segundo ele. “Não temos o que reclamar. O clube paga a cuidadora, paga a fono e a fisioterapia, ele faz uma hora por dia de cada um. A gente passaria mais dificuldades sem o São Paulo, mas eu repito, se o clube fizesse um jogo beneficente para ele, seira uma alegria para o velho”
No dia 15 de dezembro, a Reebok acertará com a família de Rocha o que é devido pela primeira leva de camisas tricolores e celestes que homenagearam os quatro grandes uruguaios – Rocha, Forlán, Lugano e Dario Pereyra – e a família está ansiosa. “Soubemos que as vendas foram muito boas. Eles vão nos pagar 10%, podemos arrecadar um dinheiro necessário para cuidar bem do pai”, diz o filho Gonçalo.
Quando um craque chega ao ocaso em dificuldades, é lugar-comum acusações de que a decadência financeira veio a reboque de lindas mulheres e velozes cavalos. E carros. Quando pergunto a Gonçalo, ele sorri, com tristeza e diz que com o Verdugo nada disso aconteceu.
“Pergunte a Muricy, que conviveu com ele. Sempre fez questão de dizer que meu pai sempre foi um grande homem. O que aconteceu foi que Pedro Rocha foi o primeiro a abir um bingo no Brasil, em 1994. Teve investidores espanhois com ele. Só que os caras fugiram e o bingo faliu, ou o contrário nem sei mais. Papai tinha muitos imóveis e teve de vender vários deles para pagar as ações trabalhistas que sobraram para ele. Honrou tudo. E ficou sem quase nada”
No “Tricolor Celeste”, Muricy deu seu depoimento sobre Pedro Rocha:
“Ele era muito educado, um cara diferente no futebol. Caladão, não era de muita brincadeira e gostava muito de jogar sinuca. Era invencível, tinha uma precisão para defender e atacar, até parecia que estava jogando futebol. Para ficar perto dele, comecei a jogar sinuca também. Melhorei muito mas nunca consegui vencer Pedro Rocha. Mas estava ali, perto dele. Era a prova de que estava vencendo na vida. O cara era um gênio da bola”
Muricy nunca venceu Rocha. Os zagueiros o temiam. Gerson, o grande craque brasilieor que o ofuscou no primeiro ano juntos, em 1971, nem teve sua saída lamentada depois que Rocha começou a brilhar sozinho.
Ninguém venceu Pedro Rocha.
A atrofia do mesaencéfalo, sim. Apesar da resistência do velho craque, a derrota é certa
 
Fonte: Blog  do Menon

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Despedida de gala

 



O Tricolor planeja uma grande homenagem para o adeus de Lucas. Mas o tamanho do evento vai depender do sucesso do time na Copa Sul-Americana — o sonho de consumo é fazer algo na 2 partida final do torneio, no Morumbi.

Ou mais singela
Caso o Tricolor não vá até a decisão ou faça o último jogo como visitante, a opção será homenageá-lo com uma ação fora do campo.
Fonte: Diário de São Paulo

Impressionado com os 62 mil torcedores na estreia, São Paulo já busca patrocinadores para Ganso, camisa 10 em 2013. A meta é pagar a ele R$ 1,2 milhão por mês. O meia se emociona com o tratamento recebido. “Vim para o clube certo…”

ae1015 Impressionado com os 62 mil torcedores na estreia, São Paulo já busca patrocinadores para Ganso, camisa 10 em 2013. A meta é pagar a ele R$ 1,2 milhão por mês. O meia se emociona com o tratamento recebido. Vim para o clube certo...
Nem a diretoria do São Paulo esperava.
 
Mais de 62 mil pessoas para ver a estreia de Paulo Henrique Ganso.
O maior público do Campeonato Brasileiro.
Raí ficou tão empolgado que postou no Twitter uma foto.
Como um torcedor comum mostrando a camisa 8 de Ganso.
O jogador ficou emocionado com tanto apoio.
A última lembrança que tem da torcida santista é deprimente.
Lembra de alguns torcedores jogando moedas na sua direção na Vila Belmiro.
E ainda não esqueceu o coro de "mercenário".
"Justo eu, um dos piores salários do Santos chamado de mercenário, desabafou.
Mas ele quer vida nova no Morumbi.
Está cercado de todo carinho.
Tem o apoio fundamental de Rogério Ceni e Luis Fabiano.
Para se dar bem no clube de Juvenal é primordial ter o apoio da dupla.
O meia não tem só o apoio tem o entusiasmo dos dois.
Além de Lucas, que lamenta por desfrutar de pouco tempo ao seu lado.
Já que no final do ano embarcará para o Paris Saint-Germain.
Ganso quer retribuir dando seu máximo.
Está treinando empolgado como um menino.
Faz questão de ajudar o time na luta pela conquista da Sul-Americana.
O departamento físico e Ney Franco queriam poupá-lo do jogo de quinta contra a Universidad de Chile.
Acreditam que seria melhor para o meia ficar e treinar.
E começar o jogo do próximo domingo contra a Ponte.
A vontade de Paulo Henrique, no entanto, prevaleceu.
E ele vai para Santiago.
O fato de querer colaborar e não ter um pingo de estrelismo estão facilitando seu entrosamento no grupo.
"Já me sinto em casa", afirma, alegre.
Enquanto tudo está correndo muito bem no departamento de futebol, o marketing se assanha.
Ter como argumento o maior público do Brasileiro é excelente.
Tanto que o novo diretor de marketing, Rui Branquinho já busca patrocínios para o meia.
Inspirado no que o Santos faz com Neymar, o vice da Young & Rubicam quer o mesmo para Ganso.
Já está buscando patrocinadores exclusivos ao meia.
A proporção dos primeiros contratos publicitários de Neymar serve de parâmetro.
Neles o jogador recebia 70% e o Santos, 30%.
Nos atuais, Neymar ganha 90% e o clube, 10%.
O jogador de 20 anos tem dez patrocinadores.
Volkswagen, Santander, Nike, Panasonic, Unilever, Claro, Red Bull, Lupo, Tênis Pé Baruel e AmBev.
Para ter o melhor jogador do País, o Santos banca R$ 500 mil.
O restante, mais R$ 2,5 milhões, chegam dos patrocinadores.
Neymar é o atleta que mais recebe na América Latina.
Ganso fechou seu contrato com o São Paulo recebendo mais que o dobro do Santos.
Lá ganhava R$ 135 mil mensais.
No olho do furação, na briga entre Santos e DIS, recusou três novos contratos com aumento de salário.
No Morumbi, fechou por R$ 300 mil mensais.
Tanto ele, como seus representantes, acreditam que o clube conseguirá pelo menos mais R$ 1,2 milhão com patrocínios.
Branquinho e o vice de marketing, Júlio Casares, já estão no mercado buscando quem queira investir no meia.
Sabem que ainda tudo está muito novo.
Ganso perdeu muito prestígio esse ano contundido.
O departamento de fisiologia o segurou quase à força.
Luís Rosan não quis nem saber que ele estava jogando no Santos.
O examinou e constatou um forte desequilíbrio muscular nas pernas.
Situação comum para quem passa por uma operação no joelho.
Paulo Henrique enfrentou quatro.
Mas tem a seu favor a idade.
Com apenas 23 anos, seu organismo tem tudo para se recuperar.
Por isso, Rosan o segurou por dois meses em tratamento intensivo.
Só o liberou para jogar 37 minutos contra o Náutico no domingo.
E já voltou com o reforço muscular.
Paulo Henrique Ganso está sendo tratado como um tesouro pelo São Paulo.
Juvenal Juvêncio tem a certeza que fez a melhor contratação da sua gestão.
E que ele trará mais torcedores ao estádio, investidores pessoais, no time, no estádio.
Quer fazer com ele tudo o que sonhava e não deu certo com Rivaldo.
Em 2013, há grande chance que passe a envergar a camisa 10, que hoje é de Jadson.
Número que pertenceu a Jair Rosa Pinto, Zizinho, Pedro Rocha, Raí, Pita.
Marketing, futebol, fisiologia, fisioterapia, preparação física...
Fora a atenção especial de Juvenal Juvêncio.
Paulo Henrique Ganso está cercado no São Paulo.
Tem toda a atenção que reclamava faltar no Santos.
E com perspectiva de ganhar dez vezes mais do que recebia na Vila Belmiro.
Por tudo isso fala quase todos os dias no CCT..."Vim para o clube certo..."
 
Fonte: Cosme Rimoli