torcida do SPFC no jogo contra o Goiás
Até ontem, os torcedores não estavam muito animados. Claro que tem um outro jogo importante quarta-feira, o primeiro contra o Avaí, pelas quartas de final da Copa do Brasil, mas apenas 12 mil dos 60.399 ingressos colocados à venda foram vendidos. As bilheterias continuam abertas hoje e amanhã, das 10h às 17h. “É um peso que pode ser importante na balança”, comentou Ilsinho, ao ser questionado se estava satisfeito em enfrentar o Santos no Morumbi, mesmo sem jogar pelo empate, por ter terminado em primeiro lugar na fase de classificação.
“A gente sabe que o torcedor vai estar presente, vai encher o Morumbi como fez contra o Goiás. Será uma vantagem importante”, completou Marlos.
O meia, que continua como titular na ausência de Fernandinho, espera um jogo diferente do último, quando o Tricolor sofreu para vencer o Goiás. Diferentemente dos goianos, que vieram muito fechados para jogar em São Paulo, o Santos vai ao ataque no clássico.
Além da característica ofensiva da equipe de Muricy Ramalho, o Peixe, se quiser chegar à decisão, precisa vencer. O empate leva o jogo para os pênaltis. A expectativa é de um duelo aberto, com muitos gols.
No ano passado, no mesmo Morumbi, o São Paulo venceu o Santos por 4 a 3 em um clássico emocionante pelo segundo turno do Brasileirão. O gol da vitória, feito por Jean, saiu aos 48 minutos do segundo tempo.
“O Santos vai querer jogar de igual para igual. Vai ser um jogo franco. Nós vamos para cima deles também”, avisou Marlos, que, apesar de admitir que o rival tem um grande elenco, ressaltou que o São Paulo também tem jogadores capazes de definir o resultado em uma jogada.
“Eles têm um time leve, rápido e inteligente do meio de campo para frente. A gente precisa marcá-los, mas eles também terão de marcar muito bem o São Paulo, porque temos bons jogadores”, afirmou o jogador, citando Ilsinho e Dagoberto.
Ilsinho concorda, mas não aposta em uma partida tão aberta, até porque não há margem para erro. Quem perder está eliminado. “Não será tão escancarado”, acredita o substituto de Lucas, que não arrisca palpites.
“É jogo que pode se decidido em um chute do Dagoberto, um drible do Neymar, uma enfiada do Ganso. Não dá para prever o que vai acontecer.”
fonte: jornal da tarde
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