sábado, 30 de abril de 2011

BALANÇO DE 2010 MOSTRA AUMENTO DE GASTOS COM CONTRATAÇÕES E GRANDES INVESTIMENTOS EM RFORMAS.MORUMBI CONTINUA DANDO LUCRO

foi divulgado o Balanço de 2010 do São Paulo, com informações bastante interessantes sobre a gestão do clube.

1. Morumbi gerou receita de R$ 34.650 milhões
O estádio são-paulino proporcionou ao clube uma receita de R$ 34.650 milhões. Descontando as despesas de manutenção do estádio, chegamos a um faturamento líquido de R$ 23.850 milhões, valor bastante expressivo.
Se considerarmos ainda os ganhos líquidos com bilheteria (R$ 10.094), este valor subiria para impressionantes R$ 33.944. Nada mal para um estádio que até 2003 era deficitário.
Na composição do faturamento do estádio, chama atenção os ganhos com aluguéis para shows: R$ 8.400 milhões, um aumento de R$ 4.695 milhões em relação à 2009. Isso mostra porque a Diretoria quer investir na Arena 25, de modo a explorar ainda mais essa importante fonte de receita.
2. Clube investiu alto em reformas. Só no Morumbi foram quase R$ 30 milhões.
Já se sabe que o São Paulo vem investindo pesado na melhoria e ampliação de sua estrutura física, mas agora temos os valores exatos desses investimentos.
Só na parte social e no CT da Barra Funda, o clube gastou quase R$ 10 milhões. Para o CFA Laudo Natel, do qual Juvenal tanto se orgulha, foram destinados R$ 30.783, investimento essencial para o futuro do clube.
E por fim, temos a modernização do Morumbi. Quanto à parte interna da reforma, já se sabe que o clube concluiu 40% do projeto, dentre melhorias de sanitários, instalação e elevação de assentos, construção de camarotes, dentre outros.
Parte do custo foi bancado por empresas parceiras do clube, e a outra parte pelo próprio São Paulo, no valor de R$ 29.895. Ou seja, Juvenal está investindo pesado na melhoria do nosso querido estádio.
3. Meta ousada de patrocínio custou caro. Mas clube teve boa evolução com licenciamento da marca
Uma questão que chamou atenção – negativamente – foi a queda dos ganhos com publicidade e patrocínio. Em 2009, o clube obteve R$ 31.344 milhões. Em 2010, esse número caiu para R$ 17.884 milhões, uma diminuição de mais de 40%, fruto da demora em acertar um patrocinador master.
Recapitulando: o clube decidiu não renovar com a LG, e traçou a meta de conseguir R$ 40 milhões com patrocinador master e das mangas do uniforme.
O problema é que o clube, tal como o Flamengo, que ainda conta com Ronaldinho Gaúcho como trunfo, não conseguiu atingir sua meta.
Com isso, o clube foi ‘quebrando o galho’ com alguns patrocínios de ocasião, até acertar com o BMG no 2º semestre. O problema é que, nesse meio tempo, o clube ficou sem um grande patrocinador, o que acarretou essa diferença.
Menos mal que ao menos hoje o São Paulo tem excelente desempenho nesse quesito, com os maiores valores de patrocínio do futebol paulista.
Por outro lado, o clube teve ótima evolução com o licenciamento da marca, passando de R$ 6.943 milhões para R$ 8.649 milhões, um aumento de 25%, graças a 80 novos contratos de licenciamento que foram fechados. É o marketing tricolor mandando brasa!
4. Despesas com o futebol profissional
Outro importante fator da gestão de um clube de futebol é o controle das despesas, de modo a não permitir que a instituição perca o seu equilíbrio financeiro.
As maiores despesas do clube, como não poderia deixar de ser, residem no futebol profissional e amador – e nesse quesito, verifica-se um incremento de 15,9%.
Se Juvenal tinha a fama de ‘mão fechada’ na hora de reforçar o time, agora talvez isso mude: houve um aumento de 70% com a aquisição de jogadores.
O lado negativo, contudo, foi o aumento da folha salarial, que passou de R$44,6 milhões para 50,7 milhões. São gastos correntes e que sobrecarregam as contas do clube, não podendo ser desfeitas de uma hora para outra. Por esse motivo é essencial se livrar de jogadores caros e improdutivos como Cléber Santana e Fernandão.
De qualquer forma, mais importante do que o controle dos gastos é assegurar que as receitas cresceram mais do que as despesas. E isso aconteceu.
5. Resumo da ópera
O clube mais uma vez teve excelentes resultados, com aumento significativo de praticamente todas as receitas. Com o Morumbi, houve um aumento de 10,83%; com a parte social, um incremento de 16,9%.
O saldo final foi positivo: faturamento total de R$ 194.708 milhões, com R$ 454 mil de superávit. Ou seja, as contas novamente fecharam ‘no azul’.
Com exceção do decréscimo com os valores de patrocínio (problema que não ocorrerá em 2011), o clube apresentou excelentes números. Não é a toa que o SPFC é referência de gestão profissional no futebol brasileiro.

fonte: blog do navarro
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