- No começo, pensava em ficar um ano aqui pelo empréstimo e depois ir para a Europa. Mas depois as coisas foram mudando. Quero manter o ritmo, ter uma sequência boa, fazer gols e torcer para que o São Paulo queira renovar por cinco anos. Isso ajudaria bastante. Juntaria a fome com a vontade de comer - disse o atleta, que está emprestado ao São Paulo até agosto, ao Globoesporte.com.
Ilsinho pensava em ir para a Europa, mas agora já pensa em ficar no São Paulo (Julyana Travaglia/GE.COM)
Ilsinho passou os últimos três anos no Shakhtar Donetsk. Na fria Ucrânia, ele foi campeão da edição 2008-2009 da Copa da Uefa, seu principal título no currículo. Mas problemas com o contrato fizeram com que o atleta acionasse a Fifa para deixar o clube.
- Era um contrato de quatro anos, com possibilidade de renovar para o quinto. Só que eles não me falaram de uma cláusula que, se não fosse vendido no meu segundo ano, teria de renovar automaticamente. Depois disseram que eu ia ser multado e jogaria quase que uma temporada inteira sem receber. Fiquei quatro meses sem receber e acabei saindo – contou o jogador, que pertence ao Desportivo Brasil, clube da Traffic.
Quero manter o ritmo, ter uma sequência boa, fazer gols e torcer para que o São Paulo queira renovar por cinco anos. Isso ajudaria bastante"
Ilsinho
De Donetsk, Ilsinho procurou abrigo no São Paulo. Ficou treinando separadamente para recuperar a forma física, pois admite que exagerou na rotina de “comer e dormir”. Ele também abusou das peladas com os amigos, o que lhe rendeu problemas posteriormente no Tricolor Paulista.
- Cheguei bem ao Brasil, mas fiquei um mês sem fazer nada, só comendo e dormindo. Quando fui tentar recuperar e peguei um preparador físico para fazer os trabalhos comigo, acabei extrapolando nas peladas e fiquei com uma inflamação no pé esquerdo, que me incomodou bastante. Depois, torci o tornozelo num jogo com o Palmeiras e fiquei mais um mês parado. Foi quase um semestre perdido.
Sem problemas físicos, Ilsinho só se incomoda com a reserva no São Paulo. Diz que, assim como Cleber Santana, Junior Cesar e Rivaldo, não está mais acostumado a esta situação. O que não quer dizer que vá se revoltar contra o técnico Paulo César Carpegini. O lateral acredita que com um bom trabalho – são três gols nos últimos quatro jogos – ele possa reconquistar um espaço no time, como nos velhos tempos.
- Não estou a acostumado ficar muito tempo no banco, mas o problema é que o elenco é muito bom (risos). Tenho de esperar a minha chance e fazer o trabalho bem feito. Assim vou conseguir uma vaguinha novamente.
fonte: globo esporte
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