– Não tem data marcada, um dia acontece – disse o capitão nesta segunda, em São Paulo, durante evento em que o Tricolor recebeu a Taça das Bolinhas.
As chances de o feito acontecer em Campina Grande cresceram quando o goleiro marcou na vitória do último domingo sobre a Portuguesa, no Canindé. Neste caso, ele já mostrou que pode atingir a meta, já que em outras cinco ocasiões balançou redes duas vezes em um mesmo jogo.
Para o Treze, conhecido como Galo da Borborema, a partida vale por um ano inteiro. O objetivo da equipe, atual campeã estadual, é de, pelo menos, não ser derrotada por dois gols de diferença para levar o jogo de volta para o Morumbi, na quarta-feira da semana que vem, dia 24.
Se servir de alento, nas duas últimas oportunidades em que se enfrentaram em Campina Grande, o Treze levou a melhor. Venceu por 1 a 0, em 1986, pelo Brasileiro, e, em 2002, repetiu o placar pela Copa do Brasil.
Nesta quarta, a história será escrita.
O antídoto
O goleiro Marcello Galvão será o responsável por tentar impedir que Ceni alcance a marca. Ele disse que não vai poupar esforços para isso e revelou sua especialidade: defender cobranças de falta, justamente a maior arma do capitão tricolor.
– Sou muito explosivo nesse sentido e me recupero muito bem. Já defendi muitas cobranças de falta na minha carreira. Ele pode até fazer, mas vai ter dificuldades – garantiu Galvão, ao LANCENET!.
Confira um Bate-Bola com Rogério Ceni:
O time pode esperar dificuldades contra o Treze?
Pode, deve e terá. É uma equipe que vem de uma pré-temporada de dois meses, tem jogadores experientes, como o Warley, que jogou conosco. A tendência é que seja um jogo dificílimo.
Está ansioso para marcar o centésimo gol da carreira?
Não, lido como uma coisa normal, afinal nem é minha principal função marcar gols. Estou ansioso para ver o São Paulo jogar bem, como um time competitivo.
Por ser especial, espera que seja no Morumbi?
Espero que aconteça quando o time precisar. Mas tem 50% de chances de ser, já que jogamos uma fora e uma em casa e a maioria deles são lá. É bem possível.
O 'quase' do Rei na Paraíba
No dia 14 de novembro de 1969, com 998 tentos, pelas suas contas, Pelé foi a João Pessoa enfrentar o Botafogo-PB em um amistoso e havia a expectativa para a concretização do milésimo gol. Pelé chegou a marcar um de pênalti, mas, depois, foi para o gol, pois o Santos já tinha feito as três substituições a que tinha direito e, misteriosamente, o arqueiro santista se machucou. Dizem que o goleiro Lula, do Botafogo, ficou irritadíssimo, pois perdeu a oportunidade de virar lenda. Matéria da “Folha de S.Paulo”, de 1995, contesta que o gol mil de Pelé foi mesmo marcado na Paraíba.
fonte: spfc.net, lance
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