domingo, 27 de fevereiro de 2011

CONTRA O PALMEIRAS, LUCAS REENCONTRA SUA "PRIMEIRA" VÍTIMA PARA O SUCESSO

Meia marcou seu primeiro gol com o nome de batismo contra o rival deste domingo

Lucas agora veste a camisa 7 do São Paulo - foto: Ari Ferreira


Se clássicos marcam a carreira dos grandes jogadores, a de Lucas, pode-se dizer, iniciou contra o Palmeiras. Adversário que o meia reencontrará neste domingo, no Morumbi, às 16h, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!.


Foi no Choque-Rei de 19 de setembro do ano passado, pelo segundo turno do Brasileirão, no Pacaembu, que o então camisa 37 fez uma de suas melhores partidas como jogador profissional. Após abandonar o apelido de Marcelinho, o meia marcou seu primeiro gol depois que adotou o nome de batismo. Nascia um Lucas...

– Foi marcante. Um dos mais importantes da minha vida, nunca vou esquecer. Mas cada jogo é uma história diferente. Espero que esse possa ser ainda melhor do que aquele. Mas o que vale mesmo é a vitória – afirmou Lucas, sempre humilde, ao LANCE!.

Humildade que define o menino de 18 anos que, após aquela partida, caiu nas graças da torcida, brilhou na conquista do Sul-Americano sub-20 com a Seleção e virou um dos jogadores mais promissores e caros do país. Com a renovação de contrato, concluída nos últimos dias, Lucas deixou o salário de R$ 15 mil para R$ 100 mil e sua multa rescisória, antes de R$ 20 milhões pulou para R$ 180 milhões.

– Ele precisa ter confiança e personalidade, mas tem de manter esta humildade, dando atenção a todos. É um garoto que, quando vem aqui no escritório, o pessoal faz fila no prédio. E ele atende a todos – afirmou Wagner Ribeiro, empresário do atleta, ao LANCENET!.

Hoje, Lucas é unanimidade no clube e fora dele e arma de Carpegiani para se dar bem contra o Palmeiras. O técnico, que acompanhou as mudanças na vida do jogador, pede calma com seu pupilo.

– Ele tem muito a aprender, tenho conversado com ele. Tem tudo para se tornar um grande jogador, mas ainda falta algumas coisas. Está iniciando muito bem – disse Carpegiani.

Contra o Palmeiras, o camisa 7 vai escrever mais um capítulo da vida como Lucas.

Bate-Bola com Lucas

Exclusivo ao LANCENET!

'Continuo o mesmo garoto, brincalhão'

O que mudou do Lucas que chegou ao São Paulo como aposta da base para o que hoje se consolidou como titular?
Amadureci mais. Nas categorias de base, eu não tinha experiência, agora venho aprendendo muito, estou mais evoluído como pessoa. Mas a minha cabeça continua igual, a mesma.

Como pessoa, você mudou? Tem administrado seu dinheiro, por exemplo?
Como pessoa, meu jeito de ser, continua o mesmo garoto, brincalhão. Agora, administrar as coisas, o dinheiro, a gente vai aprendendo. Converso muito com meus pais sobre isso.

O assédio hoje é bem diferente de antes. Como lida com ele? O que pensa dos fãs?
Procuro tratar todo mundo com atenção. É muito bacana esse carinho que recebo dos fãs, esse reconhecimento do trabalho. Tem que saber separar as coisas. Tem hora de trabalhar, tem hora de postar mensagem no Twitter e por aí vai...

Você ainda tem 18 anos, mas seu pai (Jorge) disse que você parece ter mais. Você também acha isso ou ainda se considera um "molecão" mesmo?
Sou muito concentrado no que tenho que fazer, tenho responsabilidade, meu pai e minha mãe me deram uma educação muito boa e isso me ajuda muito. Mas continuo brincalhão, garotão, como sempre.

As mudanças de Lucas para as pessoas que convivem com ele

Jorge Rodrigues
Pai de Lucas

"Ele continua o mesmo de sempre. Mais maduro, mas com os pés no chão. Tinha muito para mostrar e agora está chegando no que eu esperava. Sempre foi prestativo, cabeça boa em suas atitudes. Sempre confiou em mim, na mãe (Fátima). Pela idade que tem, parece até uma pessoa mais velha"

Milton Cruz
Auxiliar técnico do São Paulo

"Ele evoluiu. Teve um período de adaptação na base, e pegou a malícia no profissional. Sempre ouviu os conselhos e procurou fazer tudo que se pedia. A dedicação ajudou muito, ficou mais forte e a ida para a Seleção deu mais confiança. É obediente e agora está colhendo os frutos"

Juca Pacheco
Assessor de Imprensa do são paulo

"Mesmo jovem, ele sempre foi antenado e solícito. Participativo, quis ouvir, perguntou. É um comportamento legal. Ele melhorou, porque se acostumou. Hoje uma entrevista para ele é comum. Encara com naturalidade. Ele é esperto, sabe onde pisar, o que responder, isso é ótimo"

Junior Pedro

Amigo

"Desde sua chegada, como recém-promovido no time principal do São Paulo, e depois sua estréia de um minuto contra o Atlético Paraense, em agosto de 2010, até hoje, ele é o mesmo garoto brincalhão, e que adora uma piada. Mesmo sendo um jovem de 18 anos, e, como todo menino dessa idade, tem seus momentos de descontração e lazer. Ele é muito profissional e sério em tudo que vai fazer. Questiona se esta fazendo a coisa certa e sempre tem muita informação de tudo que vamos conversar. Admiro muito o garoto, o profissional e o amigo que ele representa para mim"

fonte: lance, spfc.net
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