Lugano conversa semanalmente com pessoas do São Paulo.
Não o faz para tratar de trabalho.
Tem amizade com gente da assessoria de imprensa e da diretoria.
A relação do uruguaio com a instituição foge do padrão.
É pautada de enormes respeito e admiração recíprocas.
O nome dele nunca saiu da lista de reforços são-paulina.
Quando se aproxima a janela de transferências, o zagueiro sempre é consultado.
Isso aconteceu tanto antes quanto durante o último período de transações internacionais que terminou no final do mês passado.
O zagueiro repetiu o mesmo de sempre; que deseja viver e trabalhar mais algum tempo no continente, e que ganha muito bem.
O pedido de rebaixamento do Fenerbahçe, feito pelos próprios dirigentes da equipe turca, por conta das acusações de manipulação de resultados não muda a situação.
Lugano recebeu proposta do Paris Saint German, clube que está gastando aos tubos – pagou 42 milhões de euros ao Palermo pelo argentino Pastore – para montar elenco forte, além de outras sondagens.
E deve fechar com os parisienses.
Se não houvesse mercado para ele nas ligas de primeiro e segundo escalão europeias, a chance de ele retornar ao Morumbi seria boa.
Não parece o caso.
Comportamental, não técnica
Lugano não é nem craque nem acima da média na parte técnica.
Mas a contratação dele seria de enorme utilidado ao São Paulo.
Ela mudaria a personalidade do time.
Transformaria, melhoraria, a atitude coletiva nos momentos de aperto.
Isso não tem a ver com as virtudes individuais dele com a bola.
É questão de inteligência, comportamento, coragem e capacidade de superação pelo bem do clube e de quem o apoia.
Cansei de escrever que o grande problema do time na fase de reformulação são os veteranos (tirante Rogério e Rhodolfo).
Eles deveriam resolver os jogos e liderar as revelações na atual temporada, porém sumiram nas horas mais difíceis do São Paulo.
A chance disso mudar com Lugano seria enorme.
Na próxima janela, no fim do ano, o São Paulo tentará de novo trazer de volta aquele que Rogério Ceni define como ” a alma do tri”.
Fonte: Blog do Birner
sábado, 27 de agosto de 2011
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