sábado, 28 de maio de 2011

BARCELONA PODE SE TORNAR UM DOS MAIORES DA HISTÓRIA; TRICOLOR ESTÁ NA LISTA


Barcelona dirigido por Pep Guardiola já soma nove títulos
Foto: Getty Images

A pergunta é simples: o Barcelona de Pep Guardiola já pode entrar na galeria dos maiores esquadrões de todos os tempos? Ingredientes para isso não faltam. Craques como Xavi, Iniesta, Henry, Villa, Eto'o e o maior de todos, Messi, estão ou passaram por lá; os títulos também vieram aos montes - já são nove em três temporadas; e o estilo de jogo, aquilo que se perpetua na memória do torcedor, consegue a proeza de ser bonito e eficiente ao mesmo tempo.

Caso derrote o Manchester United neste sábado, em Wembley, e conquiste sua segunda Liga dos Campeões - a primeira foi contra o mesmo rival, em Roma, em 2009 - a geração de talentos comandada por Guardiola escreverá outro capítulo glorioso em sua recente história. Nos últimos anos, nenhum time mostrou tamanho domínio sobre os rivais.

Por isso, o Terra mostra outros 11 grandes times do futebol, em ordem cronológica, que se destacaram por títulos memoráveis, jogadores fantásticos ou simplesmente pela beleza de seu jogo - para que você decida se o Barcelona de Messi já figura entre os gigantes.

River Plate 1941/47

Time-base: Barrios (Grisetti); Vaghi e Ferreira; Yácono, Rudolfi (Rossi) e Ramos; Muñoz (Reys), Moreno, Pedernera (Di Stéfano), Labruna e Loustau. Técnico: Carlos Peucelle (Renato Cesarini)
Títulos: 4 Campeonatos Argentinos (1941, 1942, 1945 e 1947), 3 Copas Río de La Plata (1941, 1945 e 1947), 2 Copas Dr. Carlos Ibarguren (1941 e 1942), 1 Copa Adrián C. Escobar (1941)

O grande time do River Plate dos anos 1940 era conhecido como "La Máquina" e continha uma lendária linha ofensiva, pioneira em trocar posições no ataque, composta por Muñoz, Moreno, Pedernera, Labruna e Loustau - posteriormente, o jovem Alfredo Di Stéfano também fez parte do esquadrão. Outro apelido da equipe era "Os Cavaleiros da Angústia", porque os jogadores ficavam tocando a bola entre si durante longos períodos, muitas vezes sem buscar o gol, angustiando o torcedor.

O rol de títulos não é impressionante porque não havia grandes competições internacionais - a Copa Río de La Plata, por exemplo, era um confronto entre os campeões de Argentina e Uruguai. Além disso, o mundo estava enfrentando a Segunda Guerra Mundial. Porém, há registros de jogos memoráveis, que exibiram toda a classe daquela equipe. Para os argentinos, se as Copas de 1942 e 1946 tivessem acontecido, seriam dois títulos praticamente certos para eles - graças à base da seleção composta pelos craques de "La Máquina".

Honvéd 1950/56

Time-base: Grosics (Farago); Palicko (Rackosczy), Lorant, Banyai e Kovacs (Kotasz); Bozsik e Machos (Szusza); Budai, Kocsis, Puskas e Czibor.
Títulos: 4 Campeonatos Húngaros (1950, 1952, 1954 e 1955)

Assim como o River Plate da década anterior, o time que serviu de base para a fantástica seleção húngara de 1954 não tem grandes conquistas; apenas quatro campeonatos nacionais, tendo sido eliminado pelo Athletic Bilbao na única Copa da Europa que disputou. Porém, o que faz do Honvéd um dos maiores da história é a reunião de vários dos maiores craques da época, as partidas antológicas realizadas em viagens pela Europa e o estilo de jogo revolucionário e envolvente.

Antes chamado de Kispest, o time teve o nome alterado para Honvéd ("defensor da pátria") em 1949 pelo governo comunista da Hungria, que colocou lá os melhores jogadores do país e transformou o clube em uma "seleção permanente". Alguns dos nomes que fizeram parte da equipe - que, assim como o Barcelona atual, apresentava toque de bola praticamente perfeito e movimentação constante - são o goleiro Grosics, o zagueiro Lorant, o centromédio Bozsik, os pontas Budai e Czibor e os meias-atacantes Puskas e Kocsis.

Real Madrid 1956/61

Time-base: Alonso (Domínguez); Marquitos (Atienza), Santamaría, Muñoz (Santisteban) e Lesmes (Vidal); Zárraga e Di Stéfano; Joseíto (Canário), Marsal (Kopa), Rial (Puskas) e Gento. Técnico: Pepe Villanueva (Luis Carniglia/Miguel Muñoz)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1960), 5 Copas da Europa (1956, 1957, 1958, 1959 e 1960), 3 Campeonatos Espanhóis (1957, 1958, 1961)

Outro candidato a "maior time de todos os tempos" é o Real Madrid que dominou a Europa na segunda metade dos anos 1950, com cinco títulos continentais consecutivos - algo jamais superado até hoje. A constelação de craques tinha como astro maior o meia-atacante argentino Di Stéfano, até hoje idolatrado no clube; também brilhavam o francês Raymond Kopa e o espanhol Francisco Gento.

Em 1958, o mito húngaro Ferenc Puskas chegou para fortalecer ainda mais o time. A conquista da quinta Copa da Europa veio com uma vitória por 7 a 3 sobre o Eintracht Frankfurt em 1960, com três de Di Stéfano e quatro de Puskas, em um dos maiores jogos da história do futebol. A equipe que criou o mito da superioridade madrilena também faturou a primeira edição do Mundial Interclubes, no mesmo ano, batendo o uruguaio Peñarol por 5 a 1.

Santos 1960/67

Time-base: Gilmar (Cláudio); Lima (Carlos Alberto), Mauro (Ramos Delgado), Calvet (Orlando) e Dalmo (Geraldino/Rildo); Zito (Clodoaldo) e Mengálvio; Dorval, Coutinho (Toninho Guerreiro), Pelé e Pepe (Edu). Técnico: Lula (Antoninho)
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1962 e 1963), 2 Copas Libertadores (1962 e 1963), 5 Taças Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), 6 Campeonatos Paulistas (1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967), 3 Torneios Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1966)

O time que teve Pelé não teve só o maior jogador de todos os tempos, mas uma legião de jogadores espetaculares que marcaram época no futebol mundial. Gilmar, Mauro, Carlos Alberto, Zito, Mengálvio, Clodoaldo, Dorval, Coutinho, Pepe e Edu são alguns dos craques que mostraram seu talento na Vila Belmiro, na equipe que dominou o cenário brasileiro na década de 1960 e se tornou o primeiro clube brasileiro a ser campeão mundial - e bicampeão também.

O esquadrão santista impressiona também pela quantidade de títulos: para citar alguns, são dois Mundiais, duas Libertadores, cinco Taças Brasil e um Roberto Gomes Pedrosa (torneios com o mesmo peso do Campeonato Brasileiro, segundo determinação recente da CBF). Foram grandes gerações que se intercalaram no Santos durante a década, e tiveram em Pelé o ponto central em torno do qual as "seleções" alvinegras foram montadas.

Benfica 1960/68

Time-base: Costa Pereira (José Henrique); Cavém (Mário João), Germano (Humberto Fernandes), José Neto (Fernando Cruz) e Ângelo (Raul Machado); Santana (Jaime Graça) e Coluna; José Augusto, Eusébio, Águas (Torres) e Simões. Técnico: Béla Guttmann (Fernando Riera/Otto Glória)
Títulos: 2 Copas da Europa (1961 e 1962), 7 Campeonatos Portugueses (1960, 1961, 1963, 1964, 1965, 1967 e 1968), 3 Taças de Portugal (1962, 1964 e 1965)

O time que sucedeu o Real Madrid como grande sensação da Europa foi o Benfica dos anos 1960, liderado pela "Pantera Negra" Eusébio, um dos grandes rivais de Pelé. Base da seleção portuguesa que exibiu futebol envolvente e chegou em terceiro na Copa do Mundo de 1966, a equipe de Lisboa tinha simplesmente todo o setor ofensivo do time nacional: os habilidosos pontas José Augusto e Simões, o cerebral meia Coluna, o centroavante Torres e o craque Eusébio.

Vencedor de duas Copas da Europa em 1961 e 1962, o Benfica foi o primeiro time a quebrar a hegemonia do poderoso Real Madrid no continente. Depois, ainda chegou a mais três finais na década, mas acabou vencido em todas - contra Milan (1963), Inter de Milão (1965) e Manchester United (1968). Uma das grandes equipes do futebol mundial, que marcou época com títulos e um jogo vistoso.

Ajax 1966/1973

Time-base: Bals (Stuy); Suurbier, Hulshoff, Vasovic (Blankenburg) e Van Duivenbode (Krol); Groot (Haan), Mühren e Neeskens (Danielsson); Swart (Rep), Cruyff e Keizer. Técnico: Rinus Michels (Stefan Kovacs)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1972), 3 Copas da Europa (1971, 1972 e 1973), 1 Supercopa da Uefa (1973), 6 Campeonatos Holandeses (1966, 1967, 1968, 1970, 1972 e 1973), 4 Copas da Holanda (1967, 1970, 1971 e 1972)

Mais uma equipe lendária da história do futebol, o Ajax idealizado por Rinus Michels e comandado em campo por Johan Cruyff levou o jogo de passes e troca de posições dos húngaros a um novo estágio: o "futebol total". Combinando uma mentalidade inovadora a jogadores jovens, com ótimo preparo físico e técnica excepcional, aquele que foi considerado o maior técnico do século XX criou uma equipe que foi tricampeã europeia - com a bola, movimentação e trocas constantes de posição; sem ela, pressão intensa na marcação no campo de ataque.

Não por acaso, é nessa linha também que atua o Barcelona de hoje. Cruyff, jogador que personificava o estilo único do Ajax, foi jogador e treinador do time catalão, instaurando por lá sua filosofia; também treinou o então volante Guardiola, hoje comandante da equipe azul-grená. Não é segredo que a grande inspiração barcelonista é o esquadrão que também forneceu a base para a seleção holandesa de 1974, com craques como Krol, Haan, Neeskens, Rep e o genial Cruyff.

Bayern de Munique 1969/76

Time-base: Maier; Koppenhöfer (Hansen), Schwarzenbeck, Beckenbauer e Breitner (Horsmann); Roth, Zobel (Dürnberger) e Hoeness; Mrotsko (Torstensson/Rummenigge), Gerd Müller e Brenninger (Kapellmann). Técnico: Udo Lattek (Dettmar Cramer)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1976), 3 Copas da Europa (1974, 1975 e 1976), 4 Campeonatos Alemães (1969, 1972, 1973 e 1974), 2 Copas da Alemanha (1969 e 1971)

Assim como o Honvéd foi o cerne da grande seleção húngara de 1954 e o Ajax forneceu a base para a "Laranja Mecânica" holandesa, o Bayern de Munique deu à Alemanha de 1974 nomes como Sepp Maier, Paul Breitner, Uli Hoeness, Gerd Müller e, acima de tudo, Franz Beckenbauer. E assim como o selecionado alemão desbancou os holandeses na final da Copa do Mundo, foi este Bayern que interrompeu o reinado do Ajax para se sagrar tricampeão europeu e tomar o cetro de melhor time do mundo na década de 1970.

E quando a geração multicampeã começava a envelhecer, outra joia entrou para a equipe: o atacante Karl-Heinz Rummenigge, um dos maiores do futebol alemão. Pelos craques e títulos, e com um jogo que aliava potência física, capacidade técnica e flexibilidade tática, este time se consolidou como um dos melhores em todos os tempos.

Flamengo 1978/83

Time-base: Raul (Cantarelli); Leandro (Toninho), Marinho (Manguito), Mozer (Figueiredo) e Júnior; Andrade (Carpegiani), Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico (Júlio César). Técnico: Cláudio Coutinho (Paulo César Carpegiani/Carlos Alberto Torres)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), 4 Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979 especial e 1981)

A geração mais talentosa e vitoriosa da história do Flamengo dominou o futebol brasileiro no início da década de 1980. Tendo sempre como astro um dos maiores jogadores da história, Zico, a equipe rubro-negra sofreu algumas reformulações ao longo dos anos; outros atletas espetaculares como Júnior, Adílio e Tita também foram quase sempre uma constante. Leandro, Mozer e Andrade são mais exemplos da legião de craques que era o time da Gávea.

Sob a batuta de Zico e companhia, o Flamengo - que nunca havia sido campeão nacional - venceu três Brasileiros (venceria mais um em 1987, mas já com uma equipe bastante modificada). Porém, as grandes conquistas deste time vieram em âmbito internacional: a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes em 1981, desbancando no maior jogo da história do clube o fortíssimo Liverpool por 3 a 0.

Milan 1988/94

Time-base: Galli (Rossi); Tassotti (Panucci), Costacurta, Baresi e Maldini; Colombo (Desailly), Rijkaard (Albertini), Donadoni e Ancelotti (Boban); Gullit (Savicevic) e Van Basten (Massaro). Técnico: Arrigo Sacchi (Fabio Capello)
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1989 e 1990), 3 Ligas dos Campeões (1989, 1990 e 1994), 3 Supercopas da Uefa (1989, 1990 e 1994), 4 Campeonatos Italianos (1988, 1992, 1993 e 1994), 4 Supercopas da Itália (1988, 1992, 1993 e 1994)

Filósofo do futebol, o técnico Arrigo Sacchi criou um Milan quase imbatível no final dos anos 1980. A equipe praticava um jogo com ênfase no coletivo, ocupação igual de espaços, com uma equipe extremamente compacta, solidária e entrosada, em um 4-4-2 que dificilmente deixava áreas livres para o oponente criar; ao mesmo tempo, contava com talentos individuais fenomenais, como as lendas Baresi e Maldini na retaguarda, e a trinca de craques holandeses Rijkaard, Gullit e Van Basten.

Bicampeã europeia e mundial, a equipe sofreu mudanças sob o comando de Fabio Capello e perdeu um pouco do jogo coletivo espetacular que era sua marca - ainda assim, manteve a base defensiva e jogadores como Donadoni e Massaro. Na frente, novos craques, como Boban e Savicevic. A eficiência, porém, foi a mesma: o time foi tricampeão italiano e venceu a Liga dos Campeões em 1994 massacrando o grande Barcelona por 4 a 0, sacramentando o período como a "era de ouro" do Milan.


São Paulo 1991/94

Time-base: Zetti; Cafu, Antônio Carlos (Válber), Ronaldão (Gilmar) e Ronaldo Luiz (André Luiz); Adilson (Dinho), Pintado, Doriva (Toninho Cerezo) e Raí (Leonardo); Müller e Palhinha. Técnico: Telê Santana
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1992 e 1993), 2 Copas Libertadores (1992 e 1993), 2 Recopas Sul-Americanas (1993 e 1994), 1 Supercopa Libertadores (1993), 1 Copa Conmebol (1994), 1 Campeonato Brasileiro (1991), 2 Campeonatos Paulistas (1991 e 1992)

Dirigido por um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Telê Santana, o São Paulo pode se orgulhar de ter "dominado o mundo" no início dos anos 1990. Se não era uma legião de craques como outras grandes equipes, o time era técnico, rápido e ofensivo; não à toa, derrotou em dois Mundiais outros esquadrões desta lista, o Barcelona e o Milan. Além disso, ao longo dos anos, teve estrelas como Zetti, Cafu, Toninho Cerezo, Raí, Leonardo e Müller.

As conquistas internacionais do time deram definitivamente projeção mundial ao São Paulo, e a equipe ainda venceu um Campeonato Brasileiro no período. E o sucesso inquestionável da equipe tricolor se deve em grande parte a Telê, famoso por seus treinos exaustivos para melhorar os fundamentos dos atletas e pelo amor ao futebol ofensivo e corajoso.

Barcelona 1991/94

Time-base: Zubizarreta; Ferrer, Koeman, Juan Carlos (Nadal) e Sergi (Nando); Guardiola, Bakero e Michael Laudrup (Amor); Sacristán (Begiristain), Romário (Salinas) e Stoichkov. Técnico: Johan Cruyff
Títulos: 1 Copa da Europa (1992), 1 Supercopa da Uefa (1992), 4 Campeonatos Espanhóis (1991, 1992, 1993 e 1994), 3 Supercopas da Espanha (1991, 1992 e 1994)

O Barcelona do início dos anos 1990 não é chamado de "Dream Team" à toa. Sob o comando de Johan Cruyff, a equipe só poderia exibir o estilo de jogo que é a marca do craque holandês: futebol voltado para o ataque, com muita movimentação, ênfase na troca de passes, e marcação sufocante sem a bola. Nada muito diferente da equipe atual dos catalães - o que frequentemente gera questionamentos na Espanha sobre qual geração barcelonista é a melhor da história.

Além do tetracampeonato espanhol e da Copa da Europa de 1992, a equipe ficou marcada pela constelação que era seu elenco. Jogadores do calibre de Ronald Koeman, Pep Guardiola, Michael Laudrup, Hristo Stoichkov e Romário desfilaram seu talento no Camp Nou sob a batuta de Cruyff, que se manteve fiel à sua ideologia de futebol e produziu uma das equipes mais espetaculares de todos os tempos.

Barcelona 2009-atual

Time-base: Valdés; Daniel Alves, Piqué, Puyol e Abidal; Yaya Touré (Busquets), Xavi e Iniesta; Messi, Eto'o (Pedro) e Henry (Villa). Técnico: Pep Guardiola
Títulos: 1 Mundial de Clubes (2009), 1 Liga dos Campeões (2009), 1 Supercopa da Uefa (2009), 3 Campeonatos Espanhóis (2009, 2010 e 2011), 1 Copa do Rei (2009), 2 Supercopas da Espanha (2009 e 2010)

Desde a década passada, nenhuma equipe se destacava tanto em relação às demais como o Barcelona dirigido por Guardiola. Vindo das categorias de base do clube, o treinador assumiu em 2008 e imediatamente priorizou os jogadores formados na equipe catalã; hoje, oito titulares são "pratas da casa". Aproveitando o entrosamento único que os atletas adquiriram ao longo dos anos, o ex-volante instaurou a filosofia herdada de Cruyff, criada no Ajax dos anos 1970: posse de bola, movimentação, passes curtos e marcação por pressão.

O resultado é um time que dá espetáculo, conquista um título atrás do outro e ainda exibe o maior talento do futebol mundial dos últimos anos, Lionel Messi. Além de outros grandes jogadores, como Xavi, Iniesta e Villa (além de Eto'o e Henry nas temporadas anteriores), a equipe apresenta uma identidade de jogo bonito que passa por atletas menos badalados, mas igualmente técnicos, como o zagueiro Piqué e o volante Busquets. Shows, goleadas, controle total da partida: é disso que o Barcelona é capaz quando está em sua melhor forma.

fonte: terra
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