Representantes dos dois clubes se reuniram nesta quinta-feira, na capital paulista
Fernandão chega para reunião sobre Oscar, em
São Paulo (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
Em uma reunião que durou cerca de quatro horas, São Paulo e Internacional deram um passo, mas ainda não chegaram a um acordo com relação à situação do meia Oscar – o jogador está impossibilitado de atuar devido a uma disputa judicial com o Tricolor, seu ex-clube.
O Inter busca um acordo financeiro extrajudicial e ofereceu R$ 7 milhões, a serem pagos em três parcelas. O Tricolor ficou de responder nesta sexta.
O encontro ocorreu no escritório de Adalberto Batista, diretor de futebol do São Paulo, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A reunião começou às 15h45, quando Adalberto chegou acompanhado do advogado Carlos Ambiel, contratado pelo Tricolor especialmente para o caso. Quinze minutos antes, representantes do Inter já não estavam no local:
Fernandão, diretor de futebol, Daniel Cravo, advogado do Colorado, e André Ribeiro, advogado de Oscar. O jogador não estava presente na reunião. Antes do encontro, o Inter mostrava otimismo.
– Estou animado e confiante. Acho que já podemos conseguir um acordo hoje. Viemos aqui para isso – disse Fernandão.
Já o São Paulo preferiu manter uma postura cautelosa.
– Ainda é uma primeira conversa. Vamos ver o que vai acontecer – disse Adalberto Batista.
Na terça-feira,a Justiça deu cinco dias para que o São Paulo contestasse o pedido de Oscar, que entrou com uma ação cautelar querendo a suspensão do contrato com o clube paulista, reativado no dia 21 de março pelo Tribunal Regional do Trabalho. Caso a liminar fosse deferida, o jogador poderia voltar a atuar pelo Inter.
Oscar segue à espera de uma definição sobre seu caso (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)
Entenda o caso
Depois de uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade – três votos a zero – provimento ao recurso do Tricolor.
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.
Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.
Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.
São Paulo (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
Em uma reunião que durou cerca de quatro horas, São Paulo e Internacional deram um passo, mas ainda não chegaram a um acordo com relação à situação do meia Oscar – o jogador está impossibilitado de atuar devido a uma disputa judicial com o Tricolor, seu ex-clube.
O Inter busca um acordo financeiro extrajudicial e ofereceu R$ 7 milhões, a serem pagos em três parcelas. O Tricolor ficou de responder nesta sexta.
O encontro ocorreu no escritório de Adalberto Batista, diretor de futebol do São Paulo, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A reunião começou às 15h45, quando Adalberto chegou acompanhado do advogado Carlos Ambiel, contratado pelo Tricolor especialmente para o caso. Quinze minutos antes, representantes do Inter já não estavam no local:
Fernandão, diretor de futebol, Daniel Cravo, advogado do Colorado, e André Ribeiro, advogado de Oscar. O jogador não estava presente na reunião. Antes do encontro, o Inter mostrava otimismo.
– Estou animado e confiante. Acho que já podemos conseguir um acordo hoje. Viemos aqui para isso – disse Fernandão.
Já o São Paulo preferiu manter uma postura cautelosa.
– Ainda é uma primeira conversa. Vamos ver o que vai acontecer – disse Adalberto Batista.
Na terça-feira,a Justiça deu cinco dias para que o São Paulo contestasse o pedido de Oscar, que entrou com uma ação cautelar querendo a suspensão do contrato com o clube paulista, reativado no dia 21 de março pelo Tribunal Regional do Trabalho. Caso a liminar fosse deferida, o jogador poderia voltar a atuar pelo Inter.
Oscar segue à espera de uma definição sobre seu caso (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)
Entenda o caso
Depois de uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade – três votos a zero – provimento ao recurso do Tricolor.
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.
Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.
Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.
Fonte: Globo Esporte