terça-feira, 11 de outubro de 2011

SÃO PAULO DÁ SINAIS DE "FRITAR" O TÉCNICO ADILSON BATISTA


Técnico Adilson Batista não goza de prestígio com a diretoria do São Paulo

Apesar de alguns tropeços inesperados, o São Paulo ainda briga pelo título do Brasileirão. Mas nem isso faz a diretoria do clube ter confiança plena no trabalho do técnico Adilson Batista, que está há dois meses e meio no comando do time tricolor.
O estafe são-paulino dá cada vez mais dicas implícitas de que o futuro de Adilson em 2012 não será mais no clube. Apesar de não admitir publicamente, o presidente Juvenal Juvêncio já está de olho no mercado em busca de um substituto.

Sempre que questionado sobre o assunto, Adilson se diz tranquilo e vai além ao assegurar que conseguirá conquistar o torcedor, que anda cético sobre o seu trabalho. “O torcedor daqui a pouco vai ter consciência e vai nos apoiar. Até o final do ano, conquistaremos essa turma aí”, falou na sexta.

Adilson tem sido alvo de vaias da torcida do São Paulo toda vez que o clube atua no Morumbi. Mas o UOL Esporte apurou que os apupos ao treinador nos bastidores são cada vez maiores. Veja quais são:

CONHEÇA OS SINAIS DE DESGASTE DE ADILSON BATISTA NO SÃO PAULO

INSEGURANÇA SOBRE O FUTURO: Os dirigentes do São Paulo não garantem a permanência do treinador em 2012, com a desculpa de que não é hora para se falar nisso, mas a atitude não deixa de ser um sinal de que não existe confiança plena no trabalho de Adilson Batista.

MULTA RESCISÓRIA BAIXA: Algo que postergou a saída do antecessor Carpegiani, a multa rescisória não é um problema com Adilson, já que se decidir demití-lo, o São Paulo pagará apenas o equivalente a um mês do seu salário, o que facilita a saída. Internamente, os cartolas fazem questão de alardear o valor da multa que facilitaria a sua demissão.

FLERTE COM FELIPÃO: A situação instável do técnico do Palmeiras, e a necessidade de Juvenal de encontrar um 'cala-boca' para os críticos se decidir demitir Adilson fizeram o São Paulo passar a cobiçá-lo. Mas ainda é um flerte, sem oferta oficial, pois o presidente do rival alviverde, Arnaldo Tirone, faz questão declarar que quer segurá-lo no cargo ano que vem.

CURTA DURAÇÃO DO CONTRATO: Publicamente, tanto os diretores quanto Adilson afirmam que o contrato até o final do ano foi por uma opção do treinador, mas o fato não deixa de ser uma salvaguarda para a cúpula são-paulina se optar por demití-lo. Quando o compromisso foi assinado, os dirigentes afirmaram reservadamente que só haveria prorrogação se ele fizesse o que se esperava dele neste ano.

PRESSÃO POR RIVALDO TITULAR E CASEMIRO RESERVA: Adilson não passou isento por uma prática recorrente no São Paulo: a influência implícita da diretoria na escalação do time. O técnico teve que lidar com pressão para colocar Rivaldo de titular e barrar Casemiro, e acabou cedendo em ambas as coisas. pelo histórico do time tricolor, quando isso acontece, o técnico está chegando no fim de seu prazo de validade.

‘APOIO’ ÀS VAIAS: Longe dos microfones, os dirigentes ficaram do lado da torcida, que vaiou o técnico por sacar Luis Fabiano em sua estreia, quando o camisa 9 do time deu lugar a Carlinhos Paraíba aos 15min do segundo tempo da derrota para o Flamengo por 2 a 1 no Morumbi.

Fonte: Uol

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