É assim que se autodefiniu o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, que está em seu quarto mandato no clube - a primeira vez foi entre 1988-1990 e, agora, está no cargo desde 2006 - e, a cada dia que passa, consolida-se mais como o ‘Imperador’ do Morumbi.
“Não podemos nunca perder de vista que o futebol é uma entidade de entretenimento. E tem muitas subjetividades. Não somos uma fábrica de biscoitos, que se define num método de produção. Futebol não é assim. Depende de pessoas, circunstâncias, humores, etc. Então, muitas vezes você tem outras dificuldades que impedem que você chegue aos objetivos”, afirmou o vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, braço direito do manda-chuva.
Porém, em meio a um mar de críticas pelos equívocos, ao menos o cartola fez a mea-culpa.
“Óbvio que os dirigentes também cometem seus erros, não me excluo disso com meus companheiros, mas sempre dentro dessa subjetividade, decorrente da avaliação de seres humanos que muitas vezes fogem do nosso comando.”
Como se não bastasse no futebol, Juvenal Juvêncio tem, recentemente, especializado-se em polemizar em outras áreas também. Primeiramente, mudou o estatuto do clube para permanecer no cargo - a alteração, contestada na Justiça por alguns conselheiros, aumentou o mandato de dois para três anos e, por isso, como estava apenas em seu primeiro estágio de três anos, conseguiu se reeleger - e, principalmente, as históricas brigas com a CBF, a Fifa e o Corinthians para receber, no Morumbi, os jogos da Copa de 2014.
Enquanto isso, o time, que hoje é cobrado e ameaçado de ser totalmente reformulado, ficou em segundo plano, evidenciando a falta de títulos e as constantes mudanças de técnico.
“As análises não podem ser muito simplistas. Era ótimo e agora não é mais. Tem uma questão não tangível, que faz parte do futebol. Fazemos nossas correções naquilo que conseguimos perceber”, destacou o vice de futebol.
A torcida do São Paulo, de fato, espera que Juvenal Juvêncio e seus ‘cardeais’ cumpram a promessa de corrigir tudo aquilo que está errado, e muito, nos últimos anos.
Fonte: MarcaBr
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