sexta-feira, 29 de julho de 2011

SÃO PAULO JÁ DEFINE ADILSON COMO "O CARA QUE FALTAVA"

Treinador recebeu elogios de jogadores em apenas duas semanas de trabalho

Adilson Batista precisou de duas semanas de treino e dois jogos para o São Paulo, na opinião dos próprios jogadores, conseguir inserir o que faltava com Paulo César Carpegiani: confiança. Se o treinador anterior caiu após vencer as cinco primeiras no Brasileiro e perder três consecutivas na sequência, seu sucessor já conquista os comandados com um empate e uma vitória por ter mais diálogo.

Para Carlinhos Paraíba, o técnico Adilson Batista é "o cara que faltava" para a equipe do São Paulo ganhar confiança na sequência do Brasileirão.

- Estávamos precisando de um cara assim, para levantar a nossa confiança. A qualidade do grupo é grande, tem muito que tirar dele ainda. Com certeza, se confiamos em nós mesmos e o treinador também, é bom.

O jogador destacou principalmente a comunicação que o novo chefe tem estabelecido com os atletas.

- Ele prioriza sempre conversar com os jogadores. Antes da partida, na maioria das vezes nos chama individualmente e dá a confiança que o jogador precisa. É uma grande qualidade que ele tem e que vai nos ajudar.

O bate-papo continuará sendo utilizado pelo comandante. Nesta sexta-feira (29), já está programada para antes do treino da tarde uma reunião para ver vídeos com os lances da vitória por 4 a 3 sobre o Coritiba - a sessão deve durar cerca de meia hora. O mesmo ocorreu na última segunda-feira, quando o elenco se reapresentou depois de empatar por 2 a 2 com o Atlético-GO na estreia do técnico, em casa.

Além do recurso, Adilson tem agradado pela atenção aos reservas. Na última quinta-feira (28), por exemplo, comandou um coletivo em campo reduzido sem nenhum titular como se fosse o último antes da partida de domingo, contra o Vasco, no Morumbi. Deu bronca e orientou, acompanhando os atletas o tempo todo. A atitude também recebeu elogios de Carlinhos Paraíba.

- Ele conta com todos, principalmente com quem não vem jogando.

A empatia até o momento é tanta que o meio-campista, que deixou de ser um encostado no elenco graças à confiança que recebeu de Carpegiani após ser emprestado ao Goiás e dispensado, não gosta de ouvir reclamações pelos cinco gols sofridos em dois jogos do chefe à frente do Tricolor.

- O Adilson tem dois jogos. Está buscando a melhor forma possível para que não venha tomar muitos gols. Durante o campeonato, vamos acertar. Independentemente dos três gols, temos sempre que ressaltar a vitória.

Fonte: R7
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