terça-feira, 27 de setembro de 2011

POR AMOR-PRÓPRIO, DAGOBERTO DEVE DAR ADEUS AO SÃO PAULO

Sempre achincalhado pela cúpula tricolor, Dagol agora descarta ofertas do clube e dá o troco em Juvenal Juvêncio e Cia.

Dagoberto está em ritmo de adeus no São Paulo. Com contrato até 19 de abril de 2012 com o Tricolor, o atacante, que é o artilheiro do clube na temporada com 20 gols, já poderá assinar um pré-contrato com outra agremiação a partir do dia 19 de outubro.


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Informações dão conta de que o Santos teria interesse no avante, assim como o Internacional de Porto Alegre, além de um clube da Alemanha e outro da Itália. No entanto não pouco interessa neste momento qual o clube deseja Dagoberto.

O fato é que, por amor-próprio, o atacante não deve renovar com o São Paulo. Dagol, como é chamado pelos companheiros no clube, tem dar uma banana aos dirigentes tricolores ao final de seu contrato e respirar novos ares. Que os engravatados do Morumbi fiquem a ver navios com a sua saída no início de 2012.

Dagoberto sempre foi achincalhado pela cúpula do Morumbi. Jogador temperamental, vira e mexe Dagoberto arruma uma expulsão ou dá uma declaração polêmica que melindra a direção são-paulina. Diante disso sempre foi censurado de forma dura pelos dirigentes tricolores na imprensa.

No entanto a ira dos engravatados sempre foi maior fora dos holofotes, com pesadas críticas ao jogador e seu empresário.

Dagoberto, que pode não ser um craque, sempre foi um atacante eficiente com a camisa do São Paulo, porém nunca valorizado da maneira que merecia no Tricolor. É fato...

Em sua última polêmica, quando criticou duramente o time após a goleada sofrida para o Corinthians por 5 a 1, no primeiro turno do Brasileirão, Dagoberto foi reprovado pelo diretor João Paulo de Jesus Lopes, que respondeu ao jogador na imprensa, dizendo que o forte de Dagoberto não eram as palavras.

Com certeza, todas essas humilhações foram guardadas pelo jogador. Dagoberto não mostra nenhum desejo em aceitar qualquer oferta do São Paulo, o que o faz muito bem. O Tricolor oferece agora ao atacante uma valorização contratual, além de um vínculo por três temporadas, mas Dagol diz não. O desejo do jogador é o futebol europeu.

Uma saída para o Velho Continente, inclusive, confortaria a diretoria são-paulina, que teria um bom argumento para responder ao críticos que condenariam o presidente Juvenal Juvêncio e seus pares pela perda do jogador.

No entanto um acerto com um clube brasileiro seria um tapa de luva de pelica na cara dos dirigentes do Morumbi.

Em tempo: o São Paulo recentemente tentou negociar Dagoberto com o leste europeu, o que o jogador não aceitou, aumentando a ira dos dirigentes. O negócio seria vantajoso ao clube, que faturaria com a negociação e se livraria de um atleta que não conta com a simpatia da diretoria.

Dagoberto agora dá o troco no Tricolor. E o não do jogador tem o efeito de um cruzado na empáfia dos engravatados do Morumbi. O mundo dá voltas...
 
Fonte: Terceiro Tempo/Fabio S
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