Ou vai ou racha
Ontem à noite, representantes de Ganso diziam que se encontrariam com cartolas do São Paulo para definir se o clube continuará ou não no negócio. Em caso de desistência dos paulistas, o caminho para o meia fechar com o Grêmio ficará livre.
Negócios à parte
Negócios à parte
A diretoria do Grêmio diz ter como trunfo para contratar o meia um problema na relação de Delcir Sonda, representante de Ganso, com o Inter. Segundo um dirigente gremista, Sonda, torcedor e um dos principais investidores colorados, tem cerca de R$ 15 milhões para receber do Internacional.
Fonte: Folha.com
Na Justiça?
O Santos está tomando todo cuidado do mundo no caso Ganso. Motivo: especula-se na Vila Belmiro que o grupo DIS procura alguma brecha para levar a disputa à Justiça.
O Santos está tomando todo cuidado do mundo no caso Ganso. Motivo: especula-se na Vila Belmiro que o grupo DIS procura alguma brecha para levar a disputa à Justiça.
Fonte: Diário de São Paulo
Grêmio diz que já acertou com Ganso, vê negócio encaminhado e pressiona o São Paulo
Paulo Henrique Ganso pode acertar com Grêmio ou São Paulo nas próximas horas
O Grêmio trata o anúncio de Paulo Henrique Ganso como questão de tempo. O diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, disse após a vitória contra o Náutico que o clube gaúcho acertou salários com o meia em reunião ocorrida nesta tarde. Segundo ele, só falta o aval dos investidores, que já se dispuseram a ajudar na negociação, para que a contratação seja oficializada.
"O presidente Paulo Odone pilota o processo. O que nós podíamos fazer já fizemos, que era a aproximação e encontro com o profissional. Agora estamos na engenharia financeira da contratação, que é muito difícil. Mas aqui sempre agimos de forma transparente com o torcedor. Não fizemos loucura. Conversamos com o atleta e seus procuradores. Os números são compatíveis com o Grêmio, viáveis. Temos que encontrar a solução para encaixar algumas peças neste quebra-cabeça. Os números estão acertados. Faltam detalhes", disse Pelaipe.
Fonte: Uol
São Paulo e Grêmio mostram suas armas, e Ganso tem dia D para sair do Santos
Vinte e cinco dias depois, a novela envolvendo o nome do meia Paulo Henrique Ganso está bem próximo do fim. Os dois times mais interessados em contratar o jogador, São Paulo e Grêmio, já mostraram até onde podem chegar, e as intensas reuniões agora dão lugar para as definições, para alívio de são-paulinos, gremistas e santistas.
Tanto gaúchos quanto paulistas querem o meia que viveu momentos intensos na quinta-feira. Porém, o destino só será conhecido nesta sexta, se a novela realmente for encerrada com final feliz para alguém
O São Paulo externou de forma oficial duas propostas para o Santos, que recusou ambas. O Tricolor paulista cogitou inclusive em pagar os R$ 23,8 milhões pedidos pelos dirigentes do Peixe pelos 45% dos direitos econômicos que possuem do jogador, mas a negociação não evoluiu na rapidez necessária para evitar o assédio de outros times.
Neste contexto, surgiu o Grêmio. No início, o interesse gremista parecia uma forma de tumultuar a negociação e deixar o São Paulo pressionado, mas nesta quinta-feira a reunião com a DIS (fundo detentor dos outros 55% dos direitos de Ganso) deixou o Tricolor gaúcho em pé de igualdade da negociação.
Os dirigentes do clube do sul do país mudaram o discurso e passaram a exibir confiança no êxito da negociação. Ganso viria para o Grêmio com o apoio de empresas parceiras do clube e da OAS (parceira na construção da Arena). Os mesmos investidores já tentaram trazer Ronaldinho Gaúcho e Giuliano, mas ambas as negociações foram fracassadas. O fato é que a tão falada prioridade do São Paulo para contratar Ganso acabou. Pelo menos visão dos gremistas.
"O presidente Paulo Odone pilota o processo. O que nós podíamos fazer, já fizemos, que era a aproximação e encontro com o profissional. Agora estamos na engenharia financeira da contratação, que é muito difícil. Mas aqui sempre agimos de forma transparente com o torcedor. Não fizemos loucura. Conversamos com o atleta e seus procuradores. Os números são compatíveis com o Grêmio, viáveis. Temos que encontrar a solução para encaixar algumas peças neste quebra-cabeça. Os números estão acertados. Faltam detalhes", disse Paulo Pelaipe, diretor executivo de futebol do Grêmio, após a vitória desta quinta contra o Náutico.
A novela dura quase um mês...
Neymar já fala em tom de despedida sobre o amigo no Twitter
Além de acertado com a DIS, o Grêmio já tem um acordo com o Santos. O próprio presidente do clube paulista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, externou publicamente que prefere ver Ganso no sul do país do que em um dos maiores rivais santistas. Mas para o Tricolor gaúcho, o que ainda emperra é a vontade do jogador em vestir a camisa do São Paulo.
O São Paulo negocia com a DIS como poderá pagar os R$ 23,8 milhões pedidos pelo Santos por Ganso. Não é descartada uma ajuda financeira do fundo, já que o seu dono, Delcir Sonda, é torcedor declarado do Inter, arquirrival do Grêmio. O diretor de futebol do time paulista, Adalberto Baptista, ganhou carta branca para intermediar as negociações. Ele aposta no poder de sedução ao jogador. Até a camisa 8 (usada pelo seu ídolo Kaká) foi reservada para o meia santista, que se encantou com a possibilidade de jogar num clube com a estrutura do Tricolor paulista.
No Grêmio, a negociação ganhou proporções maiores pelos fatores políticos que a envolvem. O atual comando gremista, casualmente ou não, passou a admitir publicamente a negociação logo depois de Fábio Koff [candidato à presidência pela oposição] garantir que tem um 'reforço misterioso' já contratado para caso vença o pleito. A eleição ocorre, em primeiro turno, em setembro. Concretizando a compra de Ganso, Odone [que concorre à reeleição] amplia o apoio popular, já que em segundo turno a disputa presidencial gremista terá participação dos associados.
No São Paulo, Ganso também pode ser 'cabo eleitoral'. O presidente Juvenal Juvêncio precisa de um fator extra-campo que faça o torcedor esquecer o desempenho cambaleante do clube no atual Brasileirão. Contratar Ganso cairia como uma luva nesse contexto. Mas perder o jogador para o Grêmio irá gerar uma cobrança ainda maior no mandatário, que articula para escolher um sucessor para as eleições de 2014. O São Paulo pode até ver o camisa 10 santista migrar para o rival gaúcho. Mas irá brigar até o fim.
Tanto gaúchos quanto paulistas querem o meia que viveu momentos intensos na quinta-feira. Porém, o destino só será conhecido nesta sexta, se a novela realmente for encerrada com final feliz para alguém
O São Paulo externou de forma oficial duas propostas para o Santos, que recusou ambas. O Tricolor paulista cogitou inclusive em pagar os R$ 23,8 milhões pedidos pelos dirigentes do Peixe pelos 45% dos direitos econômicos que possuem do jogador, mas a negociação não evoluiu na rapidez necessária para evitar o assédio de outros times.
Neste contexto, surgiu o Grêmio. No início, o interesse gremista parecia uma forma de tumultuar a negociação e deixar o São Paulo pressionado, mas nesta quinta-feira a reunião com a DIS (fundo detentor dos outros 55% dos direitos de Ganso) deixou o Tricolor gaúcho em pé de igualdade da negociação.
Os dirigentes do clube do sul do país mudaram o discurso e passaram a exibir confiança no êxito da negociação. Ganso viria para o Grêmio com o apoio de empresas parceiras do clube e da OAS (parceira na construção da Arena). Os mesmos investidores já tentaram trazer Ronaldinho Gaúcho e Giuliano, mas ambas as negociações foram fracassadas. O fato é que a tão falada prioridade do São Paulo para contratar Ganso acabou. Pelo menos visão dos gremistas.
"O presidente Paulo Odone pilota o processo. O que nós podíamos fazer, já fizemos, que era a aproximação e encontro com o profissional. Agora estamos na engenharia financeira da contratação, que é muito difícil. Mas aqui sempre agimos de forma transparente com o torcedor. Não fizemos loucura. Conversamos com o atleta e seus procuradores. Os números são compatíveis com o Grêmio, viáveis. Temos que encontrar a solução para encaixar algumas peças neste quebra-cabeça. Os números estão acertados. Faltam detalhes", disse Paulo Pelaipe, diretor executivo de futebol do Grêmio, após a vitória desta quinta contra o Náutico.
A novela dura quase um mês...
Neymar já fala em tom de despedida sobre o amigo no Twitter
Além de acertado com a DIS, o Grêmio já tem um acordo com o Santos. O próprio presidente do clube paulista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, externou publicamente que prefere ver Ganso no sul do país do que em um dos maiores rivais santistas. Mas para o Tricolor gaúcho, o que ainda emperra é a vontade do jogador em vestir a camisa do São Paulo.
O São Paulo negocia com a DIS como poderá pagar os R$ 23,8 milhões pedidos pelo Santos por Ganso. Não é descartada uma ajuda financeira do fundo, já que o seu dono, Delcir Sonda, é torcedor declarado do Inter, arquirrival do Grêmio. O diretor de futebol do time paulista, Adalberto Baptista, ganhou carta branca para intermediar as negociações. Ele aposta no poder de sedução ao jogador. Até a camisa 8 (usada pelo seu ídolo Kaká) foi reservada para o meia santista, que se encantou com a possibilidade de jogar num clube com a estrutura do Tricolor paulista.
No Grêmio, a negociação ganhou proporções maiores pelos fatores políticos que a envolvem. O atual comando gremista, casualmente ou não, passou a admitir publicamente a negociação logo depois de Fábio Koff [candidato à presidência pela oposição] garantir que tem um 'reforço misterioso' já contratado para caso vença o pleito. A eleição ocorre, em primeiro turno, em setembro. Concretizando a compra de Ganso, Odone [que concorre à reeleição] amplia o apoio popular, já que em segundo turno a disputa presidencial gremista terá participação dos associados.
No São Paulo, Ganso também pode ser 'cabo eleitoral'. O presidente Juvenal Juvêncio precisa de um fator extra-campo que faça o torcedor esquecer o desempenho cambaleante do clube no atual Brasileirão. Contratar Ganso cairia como uma luva nesse contexto. Mas perder o jogador para o Grêmio irá gerar uma cobrança ainda maior no mandatário, que articula para escolher um sucessor para as eleições de 2014. O São Paulo pode até ver o camisa 10 santista migrar para o rival gaúcho. Mas irá brigar até o fim.
Fonte: Uol