O São Paulo ainda não demitiu Emerson Leão, mas já começou sua caça por um novo treinador. E a primeira investida resultou em um “não”. O responsável pela negativa foi o português André Villas-Boas, desempregado desde 4 de março — ele foi demitido do Chelsea.
O discípulo de José Mourinho não descartou por completo a ideia de assumir o Tricolor, mas disse que só toparia a ideia se pudesse começar a trabalhar em janeiro de 2013. O motivo alegado pelo português: ele não gosta de pegar um clube na metade de um campeonato.
Villas-Boas deixou claro à cúpula são-paulina que não teme se mudar para o Brasil tampouco ficar fora do mercado europeu. Caso o Tricolor aceitasse sua imposição, o português até assinaria um pré-contrato, para acabar com qualquer desconfiança de que trabalharia em outro clube até lá.
O ex-comandante do Porto pretendia aproveitar os meses até o fim do ano para conhecer mais o futebol brasileiro, os adversários e os jogadores.
Sem acordo/ O São Paulo insistiu para Villas-Boas topar assumir o cargo agora. Disse não poder esperar até dezembro, já que seu treinador atual, Leão, está completamente sem prestígio no Morumbi. Villas-Boas voltou a falar “não”.
E, assim, a possibilidade de importar o luso ficou praticamente descartada.
Se dependesse dos homens fortes do futebol, João Paulo de Jesus Lopes e Adalberto Baptista, Leão teria sido demitido no auge da crise com Paulo Miranda, quando o zagueiro foi afastado e o treinador reclamou publicamente da diretoria.
Juvenal Juvêncio optou por segurar Leão, respaldado por suas convicções e pelo apoio de alguns cardeais são-paulinos. No entanto, depois da derrota para a Portuguesa, no Canindé, sábado, ninguém acredita que o treinador seja capaz de dar uma guinada na equipe.
Há, inclusive, a suspeita de que os jogadores não querem mais o treinador, conhecido pelo estilo linha-dura e pelos treinos de longa duração.
A permanência de Leão tem a ver com a sinuca de bico na qual o presidente são-paulino se meteu. Nos últimos anos, ele mandou vários treinadores embora e recorreu a experiências. Testou Milton Cruz como interino, colocou Sérgio Baresi em período de observação... Nada funcionou e não há mais espaço para laboratório.
Desta maneira, Leão segue no comando, pelo menos, até Juvenal encontrar um substituto. E a tendência é que não surja um nome desconhecido.
Quem vai ser o próximo?
OS ALVOS
Paulo Autuori
Toda vez que surgem rumores sobre troca de técnico no São Paulo, seu nome é um dos primeiros a serem lembrados. Nos bastidores, não é segredo que o carioca deixou bons amigos junto ao alto comando tricolor, mas seu atual vínculo com a seleção do Catar dificulta a concretização das investidas do clube paulista.
Marcelo Oliveira
No comando do Coritiba, Marcelo Oliveira tem demonstrado sua capacidade de organizar bem a equipe que assumiu há dois anos. Algoz do Tricolor na eliminação da equipe na semifinal da Copa do Brasil, ele aguçou o interesse da cúpula tricolor. O objetivo é não fazer mais apostas, buscando um nome com reconhecida experiência.
Cuca
Este é outro treinador que sempre figura na lista dos cotados para assumir a função no São Paulo. Os rumores ganharam força após a eliminação tricolor na semifinal do Paulista e a estreia com derrota do time no Brasileirão. Entre os obstáculos , estão seu vínculo com o Atlético-MG e a chegada ao Galo de reforços pedidos por ele, como Ronaldinho Gaúcho.
OS SONHOS
Muricy Ramalho
Os três títulos brasileiros (2006, 2007 e 2008) conquistados pelo São Paulo sob o comando de Muricy Ramalho ainda fazem brilhar os olhos dos dirigentes são-paulinos. Afinal, de lá para cá o Tricolor não foi campeão de mais nada. Mas vai ser difícil tirá-lo do Santos, que não tem interesse em dispensar o técnico com contrato até dezembro.
Felipão
Logo após a queda de Adílson Batista, Juvenal Juvêncio ligou para o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, para sondar se o técnico Felipão poderia negociar com o Tricolor. Ouviu um “não” e deixou o projeto de lado. Mas o clima do treinador com o Verdão não é dos melhores e, recentemente, ele revelou não pretender renovar seu contrato.
O discípulo de José Mourinho não descartou por completo a ideia de assumir o Tricolor, mas disse que só toparia a ideia se pudesse começar a trabalhar em janeiro de 2013. O motivo alegado pelo português: ele não gosta de pegar um clube na metade de um campeonato.
Villas-Boas deixou claro à cúpula são-paulina que não teme se mudar para o Brasil tampouco ficar fora do mercado europeu. Caso o Tricolor aceitasse sua imposição, o português até assinaria um pré-contrato, para acabar com qualquer desconfiança de que trabalharia em outro clube até lá.
O ex-comandante do Porto pretendia aproveitar os meses até o fim do ano para conhecer mais o futebol brasileiro, os adversários e os jogadores.
Sem acordo/ O São Paulo insistiu para Villas-Boas topar assumir o cargo agora. Disse não poder esperar até dezembro, já que seu treinador atual, Leão, está completamente sem prestígio no Morumbi. Villas-Boas voltou a falar “não”.
E, assim, a possibilidade de importar o luso ficou praticamente descartada.
Se dependesse dos homens fortes do futebol, João Paulo de Jesus Lopes e Adalberto Baptista, Leão teria sido demitido no auge da crise com Paulo Miranda, quando o zagueiro foi afastado e o treinador reclamou publicamente da diretoria.
Juvenal Juvêncio optou por segurar Leão, respaldado por suas convicções e pelo apoio de alguns cardeais são-paulinos. No entanto, depois da derrota para a Portuguesa, no Canindé, sábado, ninguém acredita que o treinador seja capaz de dar uma guinada na equipe.
Há, inclusive, a suspeita de que os jogadores não querem mais o treinador, conhecido pelo estilo linha-dura e pelos treinos de longa duração.
A permanência de Leão tem a ver com a sinuca de bico na qual o presidente são-paulino se meteu. Nos últimos anos, ele mandou vários treinadores embora e recorreu a experiências. Testou Milton Cruz como interino, colocou Sérgio Baresi em período de observação... Nada funcionou e não há mais espaço para laboratório.
Desta maneira, Leão segue no comando, pelo menos, até Juvenal encontrar um substituto. E a tendência é que não surja um nome desconhecido.
Quem vai ser o próximo?
OS ALVOS
Paulo Autuori
Toda vez que surgem rumores sobre troca de técnico no São Paulo, seu nome é um dos primeiros a serem lembrados. Nos bastidores, não é segredo que o carioca deixou bons amigos junto ao alto comando tricolor, mas seu atual vínculo com a seleção do Catar dificulta a concretização das investidas do clube paulista.
Marcelo Oliveira
No comando do Coritiba, Marcelo Oliveira tem demonstrado sua capacidade de organizar bem a equipe que assumiu há dois anos. Algoz do Tricolor na eliminação da equipe na semifinal da Copa do Brasil, ele aguçou o interesse da cúpula tricolor. O objetivo é não fazer mais apostas, buscando um nome com reconhecida experiência.
Cuca
Este é outro treinador que sempre figura na lista dos cotados para assumir a função no São Paulo. Os rumores ganharam força após a eliminação tricolor na semifinal do Paulista e a estreia com derrota do time no Brasileirão. Entre os obstáculos , estão seu vínculo com o Atlético-MG e a chegada ao Galo de reforços pedidos por ele, como Ronaldinho Gaúcho.
OS SONHOS
Muricy Ramalho
Os três títulos brasileiros (2006, 2007 e 2008) conquistados pelo São Paulo sob o comando de Muricy Ramalho ainda fazem brilhar os olhos dos dirigentes são-paulinos. Afinal, de lá para cá o Tricolor não foi campeão de mais nada. Mas vai ser difícil tirá-lo do Santos, que não tem interesse em dispensar o técnico com contrato até dezembro.
Felipão
Logo após a queda de Adílson Batista, Juvenal Juvêncio ligou para o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, para sondar se o técnico Felipão poderia negociar com o Tricolor. Ouviu um “não” e deixou o projeto de lado. Mas o clima do treinador com o Verdão não é dos melhores e, recentemente, ele revelou não pretender renovar seu contrato.
Fonte: Diário de São Paulo