Você é capaz de imaginar um time chinês vestindo a camisa do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo ou do Santos?
Pois isso tudo pode se tornar realidade num futuro bem próximo. A Confederação Chinesa de Futebol quer importar 12 clubes brasileiros para a Superliga, campeonato nacional da Primeira Divisão.
A proposta de levar as camisas dos quatro grandes de São Paulo e Rio, além dos dois grandes de Belo Horizonte e Porto Alegre, para o outro lado do mundo está nas mãos de José Carlos Peres, diretor executivo do G4, grupo que representa Tricolor, Verdão, Timão e Peixe em São Paulo.
“Os clubes não gastarão um centavo e terão participação na venda de camisas e exploração da imagem”, explica Peres, confiante na chance de a Superliga Chinesa ter os 12 principais times brasileiros já em 2013. “Estamos tentando mostrar aos clubes os benefícios da oferta”, acrescenta.
Funcionamento
A ideia dos chineses é que os clubes passem a ser chamados pelo nome da cidade e do clube brasileiro. Por exemplo, o Guangzhou Evergrande, atual campeão nacional, se tornaria Palmeiras/Cantão ou Corinthians/Cantão, com direito a distintivo e tudo.
A ideia dos chineses é que os clubes passem a ser chamados pelo nome da cidade e do clube brasileiro. Por exemplo, o Guangzhou Evergrande, atual campeão nacional, se tornaria Palmeiras/Cantão ou Corinthians/Cantão, com direito a distintivo e tudo.
Em andamento
Peres tenta desde março ampliar o G4 para G12, a fim de assinar contrato com os chineses. O executivo imagina que possa assegurar a entrada de Atlético-MG, Cruzeiro, Inter e Grêmio no bloco já no próximo encontro, marcado para 26 de junho, em Porto Alegre.
Peres tenta desde março ampliar o G4 para G12, a fim de assinar contrato com os chineses. O executivo imagina que possa assegurar a entrada de Atlético-MG, Cruzeiro, Inter e Grêmio no bloco já no próximo encontro, marcado para 26 de junho, em Porto Alegre.
Turma do contra
A maior dificuldade para formar o grupo está em convencer os quatro grandes do Rio de Janeiro a aderirem ao projeto. “Ainda estamos em negociação. O mais provável é que a gente constitua o G8 neste mês e tente emplacar o G12 numa reunião seguinte, prevista para o próprio Rio de Janeiro”, explica Peres.
A maior dificuldade para formar o grupo está em convencer os quatro grandes do Rio de Janeiro a aderirem ao projeto. “Ainda estamos em negociação. O mais provável é que a gente constitua o G8 neste mês e tente emplacar o G12 numa reunião seguinte, prevista para o próprio Rio de Janeiro”, explica Peres.
Fonte: Jorge Nicola, Diário de São Paulo