sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

MARCO AURÉLIO DEIXA O CARGO DE SUPERITENDENTE

São-paulino promete no Conselho a mesma dedicação que deu ao futebol nos últimos oito anos e meio

Não será mais no futebol profissional que Marco Aurélio Cunha estará se dedicando ao São Paulo. Nesta quinta-feira à tarde, no CT da Barra Funda, o dirigente tricolor anunciou sua saída do cargo de Superintendente de Futebol, onde permaneceu por oito anos e meio, mas seguirá forte dentro do conselho são-paulino onde pretende colocar em prática suas ideias e seguir contribuindo com o clube. Ele também continuará exercendo suas funções na câmara municipal de São Paulo, onde é vereador.
Marco Aurélio sai para deixar saudades. O são-paulino participou de um dos períodos mais vitoriosos da história do São Paulo. Nesta passagem, o Tricolor conquistou o Mundial, a Libertadores e o tricampeonato brasileiro, além de ter participado sete vezes seguidas da Copa Libertadores. Então, com a palavra, o próprio dirigente.
“Foi um período de reorganização do clube, do departamento médico....O REFFIS que foi um marco na medicina do Brasil. Um grande presente que nós deixamos no São Paulo. Teve toda esta parte da estruturação médica com o Rosan, Sanchez, Auro... Além disso, também teve as grandes conquistas. O clube ganhou tudo. Os títulos mais expressivos que um time pode almejar”, disse Marco, que fez questão de lembrar do ex-presidente Marcelo Portugal Gouvêa.
“A maior saudade que vou deixar aqui é do Marcelo Portugal. Ele faz falta pela grande alma, a capacidade de ouvir e ser justo. Esta é a maior saudade que eu tenho. E também dos amigos que deixarei aqui. Talvez minha frustração será não poder estar no campo quando o Rogério completar 100 gols e 1000 jogos. Mas certamente estarei na arquibancada vendo ele alcançar esta marca histórica”, completou o ex-superintendente do clube.
Durante sua coletiva de despedida, Marco Aurélio fez questão de ressaltar a brilhante gestão do presidente Juvenal Juvêncio, por quem mantém grande admiração, mesmo agora não fazendo mais parte de sua diretoria. “O Juvenal foi o único presidente que conseguiu junto aos títulos uma evolução patrimonial e de marca, especialmente com o Centro de Formação Laudo Natel, em Cotia. Eu o respeito e admiro muito”, disse.
Sobre o processo político que o clube passa, o dirigente são-paulino não escondeu seu objetivo a médio prazo em candidatar-se à presidência do clube, porém, desde que não seja para enfrentar o atual presidente tricolor. "Não sairia candidato contra o Juvenal jamais, é uma questão de foro íntimo. A médio prazo serei candidato e estou preparado. Não serei da oposição, sou independente. Sou um candidato pela minha história e pela minha capacidade".

Crédito obrigatório: Site Oficial/www.saopaulofc.net
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