Fosse Ricardo Teixeira, Juvenal Juvêncio teria rompido as relações com a CBF.
O presidente do São Paulo está espumando com Mano Menezes e a seleção brasileira.
Na quarta-feira, o time terá uma partida fundamental em relação a Libertadores.
Na quinta colocação do Brasileiro, enfrentará o Vasco, quarto colocado.A partida será em São Januário na quarta-feira.
Quatro pontos separam os dois clubes.
Uma vitória paulista seria fundamental nos dez jogos que faltam no Brasileiro.
Mas outra vez o time estará sem sua estrela.
Lucas está na Polônia para enfrentar a seleção do Iraque na quarta-feira.
O presidente do São Paulo não quer confronto com seu amigo José Maria Marin.
Marin avisou Juvenal que a convocação iria acontecer.
Ouviu a queixa do dirigente.
Ele foi elegante, respeitoso.
Disse que a CBF não pode ficar prejudicando os clubes, o próprio Brasileiro.
Mas político, Marin pediu a colaboração de Juvenal.
Disse que todos precisavam colaborar para a formação de um time para ganhar a Copa.
Com o Brasil vencendo o Mundial, todos lucrariam.
Ele se lembrou da importância das convocações de Lucas para sua venda fabulosa para o PSG.
Foi vendido por 40 milhões de euros, cerca de R$ 108 milhões.
A conversa terminou em tom ameno.
Mas entre a diretoria, Juvenal não se conforma.
Desabafa que o São Paulo pode perder a vaga para a Libertadores se não vencer o Vasco.
O investimento de um ano está em jogo nesta quarta-feira, desabafa o dirigente.
Sem Lucas, ele procurou os médicos e ficou tranquilo.
Há a certeza de que Luís Fabiano jogará.
Lembrado que Dedé também desfalcará o Vasco Juvenal disse que não há comparação.
Lucas hoje é titular absoluto da Seleção e um dos jogadores mais valorizados do mundo.
E que Dedé é um ótimo zagueiro.
E só.
Mas assim como o Santos faz com Neymar, Juvenal não vai protestar.
Até porque Lucas não abre mão de jeito nenhum da seleção brasileira.
Não há como pedir para que Marin não leve mais o atacante.
Para o dirigente são-paulino, não há outra saída a não ser ceder.
Mesmo colocando em risco a classificação para a Libertadores de 2013.
Não há como brigar com a CBF de Marin...
Fonte: Cosme Rimoli