quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

São Paulo cogita fechar Morumbi para obra ser entregue na gestão de Juvenal

 
A diretoria do São Paulo estipulou um novo prazo para o fim da construção da cobertura do Morumbi: o último mês da gestão do atual presidente, Juvenal Juvêncio, em abril de 2014. No entanto, com os atrasos para o início das obras, diretores do clube já colocam o fechamento do estádio no final do ano como a única saída possível para o final feliz.

Do último planejamento feito pelo São Paulo e pela Andrade Gutierrez, a reforma está 30 dias atrasada e deve demorar pelo menos mais um mês e meio até de fato começar. A diretoria do clube diz que está trabalhando lado a lado com a construtora e que vai pressionar para a interdição do estádio, se esse for o único jeito para terminar a obra no tempo desejado.

O São Paulo recusou dois shows para os meses de setembro e novembro, já considerando a possibilidade do Morumbi estar fechado. O plano inicial que os diretores têm discutido é de não abrir as portas do estádio entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014. Desde que a construção foi definida pelo São Paulo, a interrupção do funcionamento do Morumbi sempre foi rechaçada pelo clube.

Segundo a diretoria, a decisão ainda vai depender de dois elementos: oxigênio e caixa. Depois do início da reforma, não pode haver nenhum imprevisto, para que as obras durante o tempo de casa fechada a garantam a entrega até o mês de abril de 2014. Além disso, o clube precisa ter dinheiro suficiente para bancar um ritmo mais acelerado na construção. A diretoria do São Paulo e Andrade Gutierrez deve definir o que vai ser feito com o Morumbi apenas depois de as obras começarem.

Shopping Cícero Pompeu de Toledo

No prazo de um ano e meio, a diretoria do São Paulo quer colocar cerca de 80 lojas no anel térreo da casa, o Morumbi Concept Hall, o corredor dos camarotes.

A inauguração da loja conceito da Semp Toshiba (patrocinadora principal do São Paulo) no Morumbi, que aconteceu na noite de segunda-feira, foi uma das primeiras demonstrações do que o São Paulo planeja fazer no estádio.

- A gente quer é que isso funcione de fato como um shopping – disse o vice presidente de marketing do clube durante o evento, Julio Casares.

A Semp Toshiba foi a terceira a ocupar esse espaço. Antes dela, uma agência de turismo e uma corretora de seguros abriram as portas e já estão funcionando. Ainda não há nenhum outro contrato fechado, mas há negociações com uma concessionária e empresas do setor de varejo e bancário.

Ainda no sentido de deixar o local mais confortável e parecido com um shopping, a diretoria decidiu trocar o piso e a iluminação do local, reformas que ainda não estão terminadas.
 
Lance
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